Promoções do Dia - SUBMARINO / Pesquisa Google

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Questões Resolvidas - UFF - 2009 - 1° Fase - Multipla Escolha

QUESTÃO 07 – UFF
A Revolução Industrial ocorrida ao longo do século XVIII está vinculada à história da Inglaterra no seu nascedouro.
Entretanto, à medida que o capitalismo foi-se consolidando, a idéia de Revolução Industrial começou a ser associada a um conceito universal e ganhou vários sinônimos, dentre os quais:
(A) republicanização, que orientava os novos processos de organização da política, a intervenção no mercado e a Revolução Francesa;
(B) modernização, que indicava a manutenção da economia mercantilista, a centralização do Estado e o
crescimento das camadas médias;
(C) industrialização, que significava a alteração nos processos de produção, a concretização da economia de mercado e a ascensão da burguesia;
(D) maquinização, que mostrava a crescente expansão do artesanato, da agricultura e da fisiocracia como modelos de crescimento;
(E) tecnificação, que definia o processo industrial como dependente das modificações na agricultura e também do agrarismo, sendo controlado politicamente pela nobreza urbana.

RESPOSTA CORRETA LETRA (C)

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.






QUESTÃO 21 – UFF
A política norte-americana para a América Latina, no período de 1945 a 1975, pode ser dividida em duas ações distintas. Essas distinções estão relacionadas, de um lado, ao processo da Guerra Fria, e de outro, aos controles econômicos e políticos da região.
Assinale a alternativa que indica corretamente as duas fases da política externa norte-americana para a América Latina.
(A) Até a Revolução de 1964 no Brasil, tinha como principal ação a defesa dos governos caudilhistas, com o propósito de manter os estados latino-americanos rurais; a partir da Revolução Cubana, o ponto forte da política norte-americana foi apoiar os movimentos de guerrilha contra os estados democráticos do continente.
(B) Até 1958, tinha como base a industrialização dos países subdesenvolvidos com o incremento da produção de produtos terciários; após a vitória política de Allende no Chile, esta política agiu no sentido de apoiar os movimentos de esquerda.
(C) Até a Revolução Cultural Chinesa, era de modernização dos estados da América do Sul, com apoios concretos aos setores médios urbanos; após a Guerra da Coréia, esta política teve como base o favorecimento dos governos liberais.
(D) Até a Revolução Cubana, esta política promovia o desenvolvimento de regimes liberais; após o fracasso da invasão da Baia dos Porcos, sua ação é de apoio aos setores militares para criação de regimes autoritários e combate ao avanço dos partidos de esquerda.
(E) Até a crise dos mísseis, tinha como eixo a defesa dos governos autoritários de base rural; após o colapso político da União Soviética, a política norte-americana definiu-se como de luta pelo mundo livre.

RESPOSTA CORRETA LETRA (D)

Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991).
Uma parte dos historiadores defende que esta foi uma disputa entre o capitalismo, representado pelos EUA e o socialismo, defendido pela União Soviética (URSS). Entretanto, esta caracterização só pode ser considerada válida com uma série de restrições e apenas para o período do imediato pós-Segunda Guerra Mundial, até a década de 1950. Logo após, nos anos 1960, o bloco socialista se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunista se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais e envolveram Estados capitalistas, como os Estados Unidos contra diversas potências locais mais nacionalistas.
É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. A corrida pela construção de um grande arsenal de armas nucleares foi central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se nos anos 1960 para 1970 e sendo reativada nos anos 1980 com o projeto do presidente estadunidense Ronald Reagan "Guerra nas Estrelas".
Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear; as duas superpotências passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados Unidos e União Soviética em diversas guerras regionais, onde cada potência apoiava um dos lados em guerra. Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais. A Guerra da Coréia (1950-1953), a Guerra do Vietnã (1962-1975) e a Guerra do Afeganistão (1979-1989) são os conflitos mais famosos da Guerra Fria. Além da famosa tensão na Crise dos mísseis em Cuba (1962). Entretanto, durante todo este período, a maior parte dos conflitos locais, guerras civis ou guerras inter-estatais foi intensificado pela polarização entre EUA e URSS.
Esta polarização dos conflitos locais entre apenas dois grandes pólos de poder mundial, é que justifica a caracterização da polaridade deste período como bipolar. Principalmente porque, mesmo que tenham existido outras potências regionais entre 1945 e 1991, apenas EUA e URSS tinham capacidade nuclear de segundo ataque, ou seja, capacidade de disuasão nuclear.
Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo norte-americano entendia como uma ameaça à sua hegemonia; se um movimento popular combatesse um governo aliado aos EUA, logo poderia ser visto com simpatia pelo soviético e receber apoio.




QUESTÃO 25 – UFF
“Fui liberal; então a liberdade era nova no país, estava nas aspirações de todos, mas não nas leis, não nas idéias práticas; o poder era tudo: fui liberal. Hoje, porém, é diverso o aspecto da sociedade: os princípios democráticos tudo ganharam e muito comprometeram; a sociedade que então corria risco pelo poder, corre agora risco pela desordem e pela anarquia. Como então quis, quero hoje servi-la, quero salvá-la, e por isso sou regressista. Não sou trânsfuga, não abandono a causa que defendi, no dia do seu perigo, de sua fraqueza: deixo-a no dia em que tão seguro é o seu triunfo que até o excesso a compromete. [...] Os perigos da sociedade variam, o vento das tempestades nem sempre é o mesmo: como há de o político, cego e imutável, servir o seu país?”
Apud José Murilo de Carvalho. “Introdução”. In: Carvalho, J. M. (org). Bernardo Pereira de Vasconcelos.

O período compreendido entre 1831 e 1850, que engloba a Regência e os dez primeiros anos do governo pessoal do segundo imperador brasileiro, foi marcado por mudanças e permanências no país, firmando as bases do apogeu do Império. Pode-se afirmar sobre este processo que:

I o Ato Adicional, que alterou a Constituição de 1824, foi um acordo entre as principais forças políticas do país, com vantagem para os liberais moderados, expresso na criação das Assembléias Legislativas Provinciais, o que permitia certo grau de descentralização, e na supressão do Conselho de Estado, mantendo-se o poder Moderador e o Senado vitalício;
II a consolidação do Império, ocorrida no período, representou a vitória dos chamados liberais exaltados, reunidos na Sociedade Federal, uma vez que ocuparam rapidamente o governo e impuseram a monarquia centralizada, contrariando os interesses de moderados e restauradores;
III a consolidação política do Império significou a vitória dos grupos proprietários de diversas regiões, mas se baseou principalmente na riqueza gerada pela expansão cafeeira, que permitiu superar a crise econômica;
IV a vitória política dos liberais se expressa na promulgação da Lei Eusébio de Queirós, de 4 de setembro de 1850, a segunda a determinar a extinção do tráfico negreiro para o Brasil, pois o combate à continuidade da exploração do trabalho escravo foi o elemento que marcava a distinção entre liberais e conservadores.

Assinale a opção correta.
(A) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
(B) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
(C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
(D) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
(E) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.

RESPOSTA CORRETA LETRA (A)

Um pouco da descrição do Item I !
Constituição da Mandioca (1823) e a Constituição Outorgada de 1824
No dia 3 de junho de 1822, quando D. Pedro ainda governava o Brasil como Príncipe Regente, foi convocada uma Assembléia Constituinte. Por vários motivos, entre os quais as dificuldades de comunicação, somente no dia 3 de maio de 1823, a Assembléia se instalou, dando início ao trabalho de elaboração do projeto constitucional.
Refletindo os interesses dos grandes proprietários de terra, o anteprojeto estabelecia como condição para ser eleitor ou candidato a cargos políticos uma renda baseada em alqueires de mandioca. Por isso, esse anteprojeto ficou conhecido como a Constituição da Mandioca.
D. Pedro I não estava satisfeito com a elaboração de um projeto constitucional que diminuía seus poderes e no dia 12 de novembro de 1823, D. Pedro I decretou a dissolução da Assembléia Constituinte. Alguns deputados e líderes do Partido Brasileiro não aceitaram a decisão, mas foram imediatamente presos. Entre estas pessoas, encontrava-se os influentes e poderosos irmãos Andrada, que foram expulsos do país.
Dissolvida a Assembléia Constituinte, D. Pedro convocou 10 pessoas para formar o Conselho de Estado, que elaboraria um no projeto constituinte.
Finalmente, em 1824, finalizou-se o texto da Constituição. A constituição imperial determinava um modelo centralizador, com o Imperador nomeando os presidentes de províncias e estas gozando de escassa autonomia. Previam-se quatro poderes: o Legislativo, com senado vitalício e o deputado durava quatro anos; o Executivo, representado pelo conselho de ministros presidido pelo Imperador; o Judiciário, composto por ministros nomeados e demitidos diretamente pelo Imperador e o Moderador, este exclusivo do imperador, D. Pedro tinha o direito de intervir em todos os demais poderes. Determinava-se ainda que a religião católica seria oficial e que a representação política teria caráter censitário, podendo votar eleitores com determinada renda.


Um pouco da descrição do item III
O segundo reinado é um período na história do Brasil que compreende 58 anos, se computado o período regencial (1831 - 1840). O período iniciou em 23 de julho de 1840, com a declaração de maioridade de D. Pedro II, e teve o seu término em 15 de novembro de 1889, quando o império foi derrubado pela Proclamação da República. Caso se considere apenas o governo pessoal de D. Pedro II (1840 - 1889), compreende 49 anos de duração.
É historicamente incorreto referir-se a este período como "segundo império", já que o Brasil teve um único período imperial contínuo, dividido em primeiro e segundo reinados.
O segundo reinado foi uma época de grande progresso cultural e industrial, com o crescimento e a consolidação da nação brasileira como um país independente, e como importante membro entre as nações americanas. Denota-se nesta época a solidificação do exército e da marinha, culminando na Guerra do Paraguai em 1870, e mudanças profundas na situação social, como a gradativa libertação dos escravos negros e o incentivo de imigração para a força de trabalho brasileira.
O regime monárquico novamente consolidou-se com a ascensão de D. Pedro II, personalidade principal deste período. O prestígio internacional que o Brasil alcançou nessa época, e seu progressivo desenvolvimento social e econômico, foram em grande parte devidos à firmeza com que D. Pedro II conduziu o país.


Café
Durante o Primeiro Reinado a grande elite agrária do Brasil era concentrada no Nordeste (os barões da cana). Mas, nessa mesma época, o café começava a ser introduzido na Baixada Fluminense e no Vale do Paraíba, e começou a fazer um rápido sucesso, no séc XIX. Com o fim da era do ouro brasileiro, os pioneiros do café perceberam que era um investimento altamente rentável, pois as terras da região eram muito baratas (por vezes gratuitas), a mão de obra era escrava e, após ser plantada, o cafezal era produtivo por vinte anos. O mercado consumidor internacional também era próspero, e a venda de café era quase certa. Assim, em alguns anos uma nova elite começou a surgir no sudeste brasileiro. A elite cafeeira, em pouco tempo, se tornava mais poderosa e mais rica do que a elite nordestina.
O desenvolvimento do comércio internacional baseado na exportação do café deveu-se a fatores externos e internos. Dentre os externos, destacam-se o crescimento da demanda internacional ao café brasileiro, fruto do aumento do padrão de vida da população norte-americana e européia, o que estimulou o aumento dos níveis de consumo; a industrialização dos EUA e Europa, que necessitavam de matérias-primas para suas indústrias de transformação; o aperfeiçoamento técnico, o qual beneficiou o comércio internacional, tanto através de meios de transporte quanto na nova organização dos setores mercantil e financeiro. E, sobretudo, ao grande momento que o final do século XIX proporcionou ao comércio internacional, através do liberalismo econômico, o qual proporcionou a todos os países a oportunidade de comércio.
Internamente, o que mais favoreceu o crescimento econômico foi a solução do problema da mão-de-obra através da imigração européia; a expansão do crédito, através de uma reforma bancária, a qual forneceu recursos para a formação de novas lavouras cafeeiras; e a expansão das redes ferroviárias em São Paulo, as quais reduziram o custo de transporte para os proprietários das novas lavouras, localizadas no interior paulista. Além disso, o desenvolvimento da rede ferroviária fez parte de uma das maiores conseqüências do crescimento econômico do país, que foi a diversificação das atividades econômicas. A diversificação, por sua vez, estimulou a urbanização, já que toda a atividade comercial, a primeira induzida pela expansão do café, se concentrava nas cidades portuárias.
Um problema da plantação do café é a situação do solo após o fim da vida útil do cafezal. Uma vez finda essa vida útil, o solo fica muito pobre, e inútil para a replantagem. Desse modo, os cafeicultores eram obrigados a abandonar terras, para encontrar novas para sua plantação. Assim, em alguns anos os cafeicultores passaram a migrar para o oeste da província de São Paulo. Em poucos anos, o oeste paulistano vivia em função do café, e o governo imperial também, graças à alta taxa que era cobrada sobre o café.
Por sua vez o café tinha relações com a indústria ,ou seja, parte dos lucros gerados na produção de café era também usado na montagem de fábricas. A produção havia sofrido uma queda devido a Lei Bill Aberdeen (proibição do tráfego negreiro). Porém o Brasil continuou exportando o produto para os ingleses.
A Lei Eusébio de Queirós, 1850, que punha fim, pelo menos teoricamente, ao tráfico negreiro no Brasil, trouxe desenvolvimento às indústrias. O processo, que já havia começado com a revogação da Lei de Proibição das Manufaturas — que datava de 1785, e um dos estopins para a deflagração da Conjuração Mineira —, quando da chegada da família real ao Brasil, melhorou, já que, naquele momento, os altos investimentos feitos com a compra de escravos eram direcionados para a mecanização da indústria e pagamento de salários. Assim, podemos dizer que a indústria brasileira começa efetivamente com os investimentos feitos pelos grandes escravagistas. Antes da criação da lei, e mesmo com a abertura econômica de 1822, eram pequenas as manifestações empresariais, não se podendo falar, ainda, em uma industrialização brasileira.





QUESTÃO 36 – UFF
“Todos os homens foram criados iguais e são dotados de certos direitos inalienáveis, dentre os quais
estão a Vida, a Liberdade e a Busca da Felicidade”.
A Declaração de Independência dos Estados Unidos foi marco de um processo que apontou para grandes transformações; com ela rompia-se o domínio colonial europeu sobre o continente americano. Entretanto, não assistimos só a rupturas, mas também a continuidades na separação das colônias inglesas e na formação estadunidense. Sobre tal processo, pode-se afirmar que:

I embora baseada nos ideais liberais de igualdade e liberdade, a legislação americana, à época da
independência, por mais que garantisse a liberdade de religião, de expressão e de reunião, construiu
uma soberania popular restrita, a partir de um sistema eleitoral censitário, que beneficiava os proprietários;

II a Constituição de 1787 reforçava o poder central e equilibrava as disparidades entre os estados,
através do Congresso bicameral – o Senado e a Câmara de Representantes – e do papel atribuído à
Suprema Corte, construindo um sistema inteiramente novo;

III os ideais liberais da Revolução Americana definem-se pela defesa intransigente da liberdade econômica e pela renúncia a qualquer tipo de protecionismo, resultando na dominação dos setores do Norte, de forte tradição comercial e pela necessidade de importação dos bens produzidos pela indústria inglesa, contrariando os interesses dos proprietários sulistas, que buscavam fortalecer a sua economia, para abastecer o mercado interno;

IV a manutenção da escravidão, uma das grandes heranças do período colonial, visava a atender os
interesses dos proprietários rurais da região sul, bem como dos comerciantes de almas, inclusive retirandose da redação final da Declaração de Independência o trecho que criticava a propriedade escrava.


Assinale a opção correta.
(A) A afirmativa I está correta.
(B) As afirmativas I, II e III estão corretas.
(C) As afirmativas I , II e IV estão corretas.
(D) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
(E) As afirmativas II, III e IV estão corretas.

RESPOSTA CORRETA LETRA (C)

A Guerra da Independência dos Estados Unidos da América, também conhecida como Guerra da Revolução Americana ou ainda Revolução Americana de 1776, teve suas raízes com a assinatura do Tratado de Paris que em 1763 acabou por finalizar a Guerra dos Sete Anos. Ao final do conflito, o território do Canadá foi incorporado pela Inglaterra. Neste contexto, as treze colônias representadas por Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, New Hampshire, Nova Jersey, Nova York, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia começaram a ter seguidos e crescentes conflitos com a metrópole, pois devido aos enormes gastos com a guerra, a Metrópole inicia uma maior exploração sobre essas áreas, constituiu-se de batalhas desfechadas contra o domínio inglês, durante a Revolução Americana de 1776. Movimento de ampla base popular, teve como principal motor a burguesia colonial e levou à independência das Treze Colônias - os Estados Unidos da América - (proclamada em 4 de Julho de 1776), o primeiro país a dotar-se de uma constituição política escrita.


Thomas Jefferson.
As ações militares entre ingleses e os colonos americanos começam em março de 1775. No decorrer do conflito (Lexington, Concord e batalha de Bunker Hill), os representantes das colônias reuniram-se no segundo Congresso da Filadélfia (1775) e Thomas Jefferson, democrata de idéias avançadas, redigiu a Declaração da Independência dos Estados Unidos da América, promulgada em 4 de Julho de 1776, dando um passo irreversível. Procede à constituição de um exército, cujo comando é confiado ao fazendeiro George Washington.
Os ingleses, lutando a 5.500 km de casa, enfrentaram problemas de carência de provisões, comando desunido, comunicação lenta, população hostil e falta de experiência em combater táticas de guerrilha. A Aliança Francesa (1778) mudou a natureza da guerra, apesar de ter dado uma ajuda apenas modesta; a Inglaterra, a partir de então, passou a se concentrar nas disputas por territórios na Europa e nas Índias Ocidentais e Orientais.
Os colonos tinham força de vontade, mas interesses divergentes e falta de organização. Das colônias do Sul, só a Virgínia agia com decisão. Os canadenses permaneceram fiéis à Inglaterra. Os voluntários do exército, alistados por um ano, volta e meia abandonavam a luta para cuidar de seus afazeres. Os oficiais, geralmente estrangeiros, não estavam envolvidos no conflito.
O curso da guerra pode ser dividido em duas fases a partir de 1778. A primeira fase, ao norte, assistiu à captura de Nova York pelos ingleses (1776), além da campanha no vale do Hudson para isolar a Nova Inglaterra, que culminou na derrota em Saratoga (1777), e a captura da Filadélfia (1777) depois da vitória de Brandywine.


"Washington atravessando o Rio Delaware"---retratado (1851) por Emanuel Leutze do General George Washington durante a Guerra da Independência dos EUA.
A segunda fase desviou as atenções britânicas para o sul, onde grande número de legalistas podiam ser recrutados. Filadélfia foi abandonada (1778) e Washington acampou em West Point a fim de ameaçar os quartéis-generais britânicos em Nova York. Após a captura de Charleston (1780) por Clinton, Cornwallis perseguiu em vão o exército do sul, sob a liderança de Green, antes de seu próprio exército, exaurido, render-se em Yorktown, Virgínia (outubro de 1781), terminando efetivamente com as hostilidades. A paz e a independência do novo país (constituído pelas treze colónias da costa atlântica) foi reconhecida pelo Tratado de Paris de 1783.
Apesar das freqüentes vitórias, os ingleses não destruíram os exércitos de Washington ou de Green e não conseguiram quebrar a resistência norte-americana.
Mais tarde, em 1812 e 1815, ocorreu uma nova guerra entre os Estados Unidos e a Inglaterra. Essa guerra consolidou a independência norte-americana.

A Declaração da Independência dos Estados Unidos da América foi o documento no qual as Treze Colônias na América do Norte declararam sua independência do Reino Unido, bem como justificativas para o ato. Foi ratificada no Congresso Continental em 4 de julho de 1776, considerado o dia da independência dos Estados Unidos.
As treze colônias tomaram este passo, pois os britânicos estavam se aproveitando da América do Norte, com impostos para pagar o prejuízo das guerras feitas pelos ingleses, então as treze colônias tomaram a decisão de criar A Declaração da Independência dos Estados Unidos da América.
Acontecimentos durante a colonização da América, que revoltaram as treze colônias
• Guerra dos sete anos (Ingleses e Franceses lutaram para conseguir os territórios da América do Norte, no final a Inglaterra ganhou, mas também com essa guerra gastou muito dinheiro, acabou tendo que implantar impostos nas colônias da América do Norte).
• Lei do selo (Todos os documentos oficiais que passassem nas colônias exceto livros e jornais deviam conter selos comprados da metrópole).
• Lei do açúcar: A Lei do Açúcar foi aprovada em 5 de abril de 1764 pelo Parlamento inglês. Essa lei substituía e Lei do Melado, de 1733, e tinha como objetivo por um fim no contrabando e de proteger os agricultores ingleses radicados nas Antilhas. Taxava o açúcar que entrava nos Estados Unidos da América e que não fosse comprado das Antilhas inglesas. Sendo matéria-prima do rum, e este por sua vez, juntamente com o tabaco eram utilizados pelos colonos para comprar escravos na África, a lei desagradou muitos os habitantes da então colônia inglesa.
• Festa do Chá de Boston (Boston Tea Party: O governo inglês, para favorecer a decadente Companhia das Índias Orientais, que estava à beira da falência, concedeu-lhe o monopólio da venda do chá para as colônias americanas. Disfarçados de índios, os colonos jogaram ao mar o carregamento de chá trazidos pela Companhia das Índias Orientais, cujo preço baixo arruinaria os comerciantes locais, que se abasteciam em outras paragens).
As treze colônias não suportaram esses acontecimentos e fizeram o acordo de Independência dos Estados Unidos, e conseguiram a Independência no ano de 1776.




QUESTÃO 44 – UFF
O conceito de “Revolução Científica” envolve as novas concepções sobre a natureza e os métodos de investigação das ciências naturais que predominam a partir do século XVII.
Assinale a opção que combina dois marcos da “Revolução Científica”.
(A) A teoria da evolução, de Charles Darwin, e o desenvolvimento da tabela periódica dos elementos, por Dmitri Mendeleev.
(B) A teoria do eletromagnetismo, de James Clerk Maxwell, e as leis da hereditariedade, de Gregor Mendel.
(C) A teoria geocêntrica de Ptolomeu e o teorema de Pitágoras.
(D) A teoria atomística de Demócrito e a medicina científica de Hipócrates.
(E) A teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico e a lei da gravitação universal, de Isaac Newton.

RESPOSTA CORRETA LETRA (E)

Revolução científica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Na história da ciência, revolução científica é o período que se dá a partir de quando Galileu, Kepler, entre outros pensadores do século XVII iniciam suas descobertas. A partir desse período, a Ciência, que até então estava atrelada à Filosofia, separa-se desta e passa a ser um conhecimento mais estruturado e prático.
Houve muitas teorias revolucionárias que diferem na intensidade com que influenciaram o pensamento humano. Algumas representaram profundas modificações na forma do homem examinar a natureza, como por exemplo, a introdução de um tratamento matemático na descrição dos movimentos dos planetas, introduzida pelos babilônios e depois aperfeiçoada pelos gregos. Outras representaram micro-revoluções, como o sistema de classificação de seres vivos, introduzida por Aristóteles. A maior revolução científica de todos os tempos ocorreu no início do século XV e modificou a estrutura da ciência, o que poderia explicar sua grande influência no pensamento humano. As causas principais da revolução podem ser resumidas em: renascimento cultural, a imprensa, a reforma protestante e o hermetismo.
Com a referida revolução, a ciência mudou sua forma e sua função, passando a ser repensada nos moldes na nova sociedade que estava emergindo nesta época. Os objetivos do homem da ciência e da própria ciência acabaram sendo redirecionados para uma era livre das influências místicas da idade média.
O renascimento cultural trouxe como uma de suas características o humanismo. Esta corrente de pensamento e comportamento pregava a utilização de um senso crítico mais elevado e uma maior atenção às necessidades humanas ao contrário do teocentrismo da Idade Média, que pregava a atenção total aos assuntos divinos e, portanto, um senso crítico menos elevado. Este maior senso crítico exigido pelo humanismo permitiu ao homem observar mais atentamente os fenômenos naturais em vez de renegá-los à interpretação da Igreja Católica.
A imprensa, inventada neste mesmo período, desempenhou um papel fundamental na revolução científica. Assim, desapareciam os erros de interpretação e cópia que acabavam por deturpar as traduções. A impressão em língua vernácula permitiu uma maior divulgação de material se comparado aos escritos em latim, que eram compreendidos apenas pelos estudiosos desta língua.
A reforma religiosa participou de modo decisivo do desencadeamento da revolução científica. Os reformistas pregavam que uma forma de se apreciar a existência de Deus era através das descobertas na ciência e por isto estas foram incentivadas, proporcionando uma propulsão ao desenvolvimento da revolução científica.
Finalmente, o hermetismo selou a revolução, na medida em que representava um conjunto de idéias quase mágicas, mas que exaltavam a concepção quantitativa do universo, encorajando o uso da matemática para relacionar grandezas e demonstrar verdades essenciais. A difusão da matemática criou um ambiente propício para o desenvolvimento de um método científico mais rigoroso e crítico, o que modificou a forma de fazer ciência.
Não é necessário enumerar as conseqüências deste período na história da ciência. Todos os grandes desenvolvimentos posteriores talvez não tivessem sido possíveis sem a reestruturação científica. Como toda revolução, esta não ocorreu de maneira isolada ou por motivos próprios, mas foi conseqüência principalmente de uma nova sociedade imbuída em novas idéias.

Grandes nomes
Isaac Newton
• Suas descobertas durante o século XVII guiaram os estudos da física pelos 200 anos seguintes; • Por trás de fenômenos aparentemente banais construiu a base de teorias revolucionárias; • Nasceu em 25 de Dezembro de 1642, em Woolsthorpe, na Inglaterra; • Em 1661, com 18 anos, ingressa na universidade de Cambridge, estudou matemática e filosofia; • Em 1668, depois de idealizar as leis de reflexão e refração de luz, construiu o primeiro telescópio reflexivo; • Em 1669, assume o cargo de professor de matemática na universidade de Cambridge; • Em 1672, é convidado para a Real Sociedade Britânica; • Em 1687, publica “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”, o famoso “Principia”, em que descreve as leis da gravidade e dos movimentos; • Em 1696, é nomeado Guardião da Casa da Moeda; • Em 1705, ele recebe um título de nobreza da rainha Anne e passa a se chamar Sir Isaac Newton; • Em 1727, ele morre, no dia 20 de março e é enterrado na abadia londrina de Westminster, na Inglaterra.
Galileu Galilei
• Viveu entre 1564 e 1642;
• Criticava Aristóteles dizendo que “A tradição e a autoridade dos antigos sábios não são fontes de conhecimento científico” e que a única maneira de compreender a natureza é experimentando;
• Achava que fazer ciência é comprovar através da experiência;
• Dizia que “o livro da natureza é escrito em caracteres matemáticos”;
• Foi acusado, pelas autoridades, de ser inimigo da fé. Foi julgado pelo tribunal do santo ofício, a Inquisição. Ele reconheceu diante dos inquisitores que estava “errado”, para poder terminar suas pesquisas. Segundo a lenda, ele disse baixo: "Eppur si muove", ou, “mas ela anda”, ou seja, que a Terra não é um ponto fixo no centro do universo.
A história de Galileu é um exemplo célebre de como a violação à liberdade de opinião das pessoas pode ser altamente prejudicial ao desenvolvimento das ciências.
René Descartes
• Viveu entre 1596 e 1650;
• Demonstrou como a matemática poderia ser utilizada para descrever as formas e as medidas dos corpos;
• Inventou a geometria analítica;
• Sua obra mais famosa chama-se “discurso sobre o método” (1636). Nela, Descartes procura nos convencer que o raciocínio matemático deveria servir de modelo para o pensamento filosófico e para todas as ciências;
• Uma das frases mais célebres da história do pensamento filosófico é: "Penso, logo existo". Ele acreditava que dessa verdade ninguém poderia duvidar.
• O raciocínio matemático é baseado, principalmente, na lógica dedutiva, em que nós partimos de uma verdade para encontrarmos outras verdades, ou seja, que uma verdade é conseqüência da outra.
Outros cientistas
• Francis Bacon (1561 a 1626): Mostrou a importância de um método de experimentação que reduzisse os equívocos tanto do intelecto quanto da pura experiência, aliando o melhor de ambos para a aquisição dos conhecimentos científicos. Defendeu o método indutivo nas ciências.
• Nicolau Copérnico (1473 a 1543): Mostrou que o sol fica no centro do sistema, mas, achava que a órbita da terra era uma circunferência perfeita, o que era errado, mas, o alemão Kepler (1571 a 1630) o corrigiu, mostrando que a distância da terra e do sol é variável, em forma de elipse.
• Louis Pasteur (1822 a 1895) foi o primeiro cientista a provar que seres invisíveis a olho nu, os microorganismos, eram os responsáveis por diversas doenças. Suas descobertas ajudaram a salvar vidas e abriram as portas para o avanço da microbiologia e da imunologia;
• Francesco Redi (1626 a 1698): Era um médico italiano e demonstrou que não existia a geração espontânea, uma idéia aristotélica. Ele fez uma experiência: Ele colocou carne em vários vidros. Deixou alguns abertos e cobriu outros com um tecido fino de algodão, que permitisse a entrada de ar. Este tecido era importante, pois para os defensores da geração espontânea, o ar era fundamental para que o fenômeno acontecesse. Se a teoria da geração espontânea fosse verdadeira, as larvas de moscas deveriam aparecer tanto nos vidros abertos quanto nos vidros cobertos com gaze, mas, após alguns dias, surgiram larvas só nos vidros abertos. Redi mostrou, então, que as larvas surgiam das moscas, e não por geração espontânea. As moscas podiam entrar nos vidros abertos e depositar seus ovos sobre a carne, mas não conseguiam entrar naqueles cobertos pelo tecido.





QUESTÃO 48 – UFF
“Por meio de tudo isto – pela divisão do trabalho, supervisão do trabalho, multas, sinos e relógios, incentivos em dinheiro, pregações e ensino, supressão das feiras e dos esportes – formaram-se novos hábitos de trabalho e impôs-se uma nova disciplina do tempo.”
Thompson, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional.

A passagem acima indica como, através do desenvolvimento da industrialização e do capitalismo,
o trabalhador foi levado a construir uma nova relação com o tempo, incorporando o tempo marcado pelo relógio na atividade produtiva e na sua própria vida. Ao mesmo tempo, buscou-se um controle e um direcionamento para o período em que não estivesse trabalhando, de modo a orientar “positivamente” a utilização de seu “tempo ocioso”.

Pode-se considerar que o apogeu desse processo se deu com:

(A) o stakhanovismo, porque implementava maior produção na indústria, a partir da extensão da jornada de trabalho, diminuindo o “tempo ocioso” do operário, e organizando-o em grandes vilas;
(B) o taylorismo, porque preconizava a concorrência entre as diversas tarefas desempenhadas pelos
trabalhadores, reproduzindo, no interior da fábrica, os ideais de competição do capitalismo liberal;
(C) o toyotismo, porque, ao se basear na extrema especialização das tarefas, nos estoques abundantes das mercadorias produzidas e na rígida disciplina e hierarquia, introduziu no Japão os valores da sociedade capitalista;
(D) o fordismo, porque, além de implementar a produção em série, aumentando a produtividade, trouxe um conjunto de preceitos morais que deveriam ser seguidos pelos trabalhadores fora da fábrica;
(E) o fayolismo, porque tinha como princípio a completa indiferenciação entre tempo de trabalho e tempo de diversão, definindo que a tarefa fundamental dos operários era o trabalho industrial capitalista.

RESPOSTA CORRETA LETRA (D)
Fordismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Produção em Massa do Modelo A.
Idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de Produção em massa que revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuia desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.
Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo, porém mesmo com o barateamento dos custos de produção, o sonho de Henry Ford permaneceu distante da maioria da população.
Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra caracteristica é a de que o trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento inútil.
O método de produção fordista exigia vultuosos investimentos e grandes instalações, mas permitiu que Ford produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920. O veículo pioneiro de Ford no processo de produção fordista foi o mítico Ford Modelo T, mais conhecido no Brasil como "Ford Bigode".
O Fordismo teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio. Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam ser produzidos automóveis de qualquer cor, desde que fossem pretos. O motivo disto era que a tinta na cor preta secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente.
A partir da década de 70, o Fordismo entra em declínio. A General Motors flexibiliza sua produção e seu modelo de gestão. Lança diversos modelos de veículos, várias cores e adota um sistema de gestão profissionalizado, baseado em colegiados. Com isto a GM ultrapassa a Ford, como a maior montadora do mundo.
Na década de 70, após os choques do petróleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a Produção em massa entram em crise e começam gradativamente a serem substituídos pela Produção enxuta, modelo de produção baseado no Sistema Toyota de Produção.
Em 2007 a Toyota torna-se a maior montadora de veículos do mundo e pôe um ponto final no Fordismo.





QUESTÃO 54 – UFF
Em 1985 inicia-se a Nova República no Brasil, tendo como um dos pontos de sua agenda o 1º. Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA). Este visava, primeiramente, ao cadastro das propriedades no país, de modo a mapear os chamados latifúndios improdutivos.
Tal iniciativa, no entanto, foi frustrada em seu próprio nascedouro, sobretudo devido à atuação de nova entidade de grandes proprietários, fundada neste mesmo ano e denominada:

(A) União Democrático-Ruralista (UDR);
(B) Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB);
(C) Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA);
(D) Ligas Camponesas;
(E) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
RESPOSTA CORRETA LETRA (A)
A União Democrática Ruralista (UDR) é uma entidade de classe que se destina a reunir ruralistas e tem como objetivo fundamental a preservação do direito de propriedade e a manutenção da ordem e respeito às leis do País. O atual (2008) presidente da entidade é o agropecuarista mariah gimenez [1].
Foi fundada como uma organização regional em 1985, na cidade de Presidente Prudente - SP, e em 1986, na cidade de Goiânia - GO foi fundada a primeira UDR - Nacional, com sede em Brasília - DF, reunindo grandes proprietários rurais com a finalidade de pressionar o Congresso Nacional e impedir o sancionamento de leis a favor da reforma agrária [1].
De 1994 a 1996 a UDR (Presidente Prudente - SP) ficou desativada devido a desmobilização da classe, No final de 1996 a entidade foi reativada UDR defende o direito de propriedade rural [1].
Atualmente, a União Democrática Ruralista - Nacional tem sua sede em Brasília-DF [1].
Historico
Aproveitando-se da abertura democrática que permitia maiores possibilidades para a formalização de movimentos civis e operários, os grandes proprietários rurais, os latifundiários e os usineiros se uniram, em 1985, e formaram a União Democrática Ruralista (UDR), cujo claro objetivo era levantar fundos e formar lobbies no novo congresso Nacional, com o intuito de dificultar a implementação de leis que possibilitassem a reforma agrária no Brasil.
A UDR intensificou os leilões de gado com as exportações agropecuárias, que disseminaram pelo território brasileiro. Com o dinheiro arrecadado, formaram comitês em todas as regiões, onde divulgaram seus interesses, conseguindo novas filiações. Transformada em partido político, interessada nas eleições de 1989, a UDR lançou seu líder, o latifundiário goiano Ronaldo Caiado, como candidato à presidência da República. As eleições culminaram com a vitória de Fernando Collor de Mello.
[editar] Atividades
A entidade que ficou célebre na segunda metade dos anos 80 por sua disposição beligerante no campo. Entre 1985 e 1989, quando se encontrava no pico de suas atividades, a UDR tornou-se nacionalmente conhecida, e as mortes no campo chegaram a 640[1]. Há suspeitas de que a UDR esteja envolvida na morte de Chico Mendes, líder sindical dos Seringueiros do Acre. Segundo um empregado de Darly Alves (fazendeiro envolvido no assassinato de Chico Mendes), João Branco, presidente da UDR-AC, esteve na fazenda de Darly para discutir o assassinato de Chico Mendes.
Depois disso, porém, a UDR mudou de tática. Atualmente a UDR possui um dos lobbies [2] mais fortes e atuantes no Congresso Nacional, a chamada bancada ruralista. A bancada ruralista é formada por um grupo de parlamentares que defende os interesses dos grandes fazendeiros, dos usineiros e dos latifundiários. Destaca-se, entre outras atividades, por impedir o combate ao trabalho escravo nas fazendas, e faz feroz oposição a quaisquer medidas de proteção da ecologia ou de preservação do meio ambiente, patrocinando um projeto de lei no Congresso para aumentar em 150% o limite legal para desmatamentos nas fazendas da Amazônia.





QUESTÃO 58 – UFF
Nos séculos XVI e XVII os conflitos religiosos se disseminaram por toda a Europa provocando guerras e impondo um ambiente de perseguição e fanatismo.
Diante desse contexto, o aparecimento de alternativas de paz envolveu o “princípio de tolerância” que pode ser associado à seguinte opção:

(A) as crenças e opiniões devem ser expressas somente na intimidade;
(B) os seres humanos devem respeitar as crenças e opiniões uns dos outros;
(C) o Estado tem o dever de impedir que os seres humanos adotem crenças e opiniões falsas;
(D) a opinião verdadeira tem o direito de se impor a todos os seres humanos;
(E) a minoria deve adotar as opiniões e crenças da maioria.

RESPOSTA CORRETA LETRA (B)
Tolerância religiosa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Tolerância religiosa refere-se à atitude respeitosa e convivial diante das confissões de fé diferentes da sua. Respeito.
Legalidade de Diferenças de Culto
Constituição Brasileira, Art. 5º, inciso VI - É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias ,e a aceitação dos diferentes tipos de religião existente no mundo e na sociedade.
Código Penal Brasileiro, Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso.




QUESTÃO 58 – UFF
Nos séculos XVI e XVII os conflitos religiosos se disseminaram por toda a Europa provocando guerras e impondo um ambiente de perseguição e fanatismo.
Diante desse contexto, o aparecimento de alternativas de paz envolveu o “princípio de tolerância” que pode ser associado à seguinte opção:

(A) as crenças e opiniões devem ser expressas somente na intimidade;
(B) os seres humanos devem respeitar as crenças e opiniões uns dos outros;
(C) o Estado tem o dever de impedir que os seres humanos adotem crenças e opiniões falsas;
(D) a opinião verdadeira tem o direito de se impor a todos os seres humanos;
(E) a minoria deve adotar as opiniões e crenças da maioria.

RESPOSTA CORRETA LETRA (B)
Tolerância religiosa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Tolerância religiosa refere-se à atitude respeitosa e convivial diante das confissões de fé diferentes da sua. Respeito.
Legalidade de Diferenças de Culto
Constituição Brasileira, Art. 5º, inciso VI - É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias ,e a aceitação dos diferentes tipos de religião existente no mundo e na sociedade.
Código Penal Brasileiro, Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso.


Café
Durante o Primeiro Reinado a grande elite agrária do Brasil era concentrada no Nordeste (os barões da cana). Mas, nessa mesma época, o café começava a ser introduzido na Baixada Fluminense e no Vale do Paraíba, e começou a fazer um rápido sucesso, no séc XIX. Com o fim da era do ouro brasileiro, os pioneiros do café perceberam que era um investimento altamente rentável, pois as terras da região eram muito baratas (por vezes gratuitas), a mão de obra era escrava e, após ser plantada, o cafezal era produtivo por vinte anos. O mercado consumidor internacional também era próspero, e a venda de café era quase certa. Assim, em alguns anos uma nova elite começou a surgir no sudeste brasileiro. A elite cafeeira, em pouco tempo, se tornava mais poderosa e mais rica do que a elite nordestina.
O desenvolvimento do comércio internacional baseado na exportação do café deveu-se a fatores externos e internos. Dentre os externos, destacam-se o crescimento da demanda internacional ao café brasileiro, fruto do aumento do padrão de vida da população norte-americana e européia, o que estimulou o aumento dos níveis de consumo; a industrialização dos EUA e Europa, que necessitavam de matérias-primas para suas indústrias de transformação; o aperfeiçoamento técnico, o qual beneficiou o comércio internacional, tanto através de meios de transporte quanto na nova organização dos setores mercantil e financeiro. E, sobretudo, ao grande momento que o final do século XIX proporcionou ao comércio internacional, através do liberalismo econômico, o qual proporcionou a todos os países a oportunidade de comércio.
Internamente, o que mais favoreceu o crescimento econômico foi a solução do problema da mão-de-obra através da imigração européia; a expansão do crédito, através de uma reforma bancária, a qual forneceu recursos para a formação de novas lavouras cafeeiras; e a expansão das redes ferroviárias em São Paulo, as quais reduziram o custo de transporte para os proprietários das novas lavouras, localizadas no interior paulista. Além disso, o desenvolvimento da rede ferroviária fez parte de uma das maiores conseqüências do crescimento econômico do país, que foi a diversificação das atividades econômicas. A diversificação, por sua vez, estimulou a urbanização, já que toda a atividade comercial, a primeira induzida pela expansão do café, se concentrava nas cidades portuárias.
Um problema da plantação do café é a situação do solo após o fim da vida útil do cafezal. Uma vez finda essa vida útil, o solo fica muito pobre, e inútil para a replantagem. Desse modo, os cafeicultores eram obrigados a abandonar terras, para encontrar novas para sua plantação. Assim, em alguns anos os cafeicultores passaram a migrar para o oeste da província de São Paulo. Em poucos anos, o oeste paulistano vivia em função do café, e o governo imperial também, graças à alta taxa que era cobrada sobre o café.
Por sua vez o café tinha relações com a indústria ,ou seja, parte dos lucros gerados na produção de café era também usado na montagem de fábricas. A produção havia sofrido uma queda devido a Lei Bill Aberdeen (proibição do tráfego negreiro). Porém o Brasil continuou exportando o produto para os ingleses.
A Lei Eusébio de Queirós, 1850, que punha fim, pelo menos teoricamente, ao tráfico negreiro no Brasil, trouxe desenvolvimento às indústrias. O processo, que já havia começado com a revogação da Lei de Proibição das Manufaturas — que datava de 1785, e um dos estopins para a deflagração da Conjuração Mineira —, quando da chegada da família real ao Brasil, melhorou, já que, naquele momento, os altos investimentos feitos com a compra de escravos eram direcionados para a mecanização da indústria e pagamento de salários. Assim, podemos dizer que a indústria brasileira começa efetivamente com os investimentos feitos pelos grandes escravagistas. Antes da criação da lei, e mesmo com a abertura econômica de 1822, eram pequenas as manifestações empresariais, não se podendo falar, ainda, em uma industrialização brasileira.

Um comentário:

Seguidores