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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Questão Resolvidas - UERJ - 1997 - 2° Fase - Discursiva

Download Prova 97 - 1° Fase
Download Gabarito 97 - 1° Fase



Resposta Padrão abaixo - Questão 1 - Letra A

Texto no Link (Brasil Colônia)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia



Resposta Padrão Abaixo - Questão 1 - Letra B


Chapetone
Os Chapetones eram colonos nascidos na Espanha, porém, viviam na América, ocupavam os principais cargos administrativos, militares e religiosos.

Criollo
Crioulo (em castelhano criollo, em francês créole e em italiano creolo) era, originalmente, o filho do europeu ou africano nascido na América ou o filho de casamento interracial em que um dos pais era espanhol ou português (os filhos de casamentos entre portugueses não eram chamados crioulos).
No Brasil do século XIX e anterior, chamava-se de crioulos os os escravos não-mestiços que tinham nascido na terra, diferenciando-os daqueles nascidos na África. Os escravos africanos que sabiam falar português e conheciam os costumes brasileiros, eram chamados de "negros ladinos" (derivado de latinos, mas já com a conotação de esperto). Escravos africanos que desconheciam a língua portuguesa e os costumes da nova terra eram denominados "negros boçais. Certamente, este tom pejorativo contaminou posteriormente o significado de crioulo. Em geral, os escravos mestiços eram apenas chamados de mulatos, já subentendendo-se que sabiam falar português e conheciam os costumes locais como os escravos crioulos.
No Brasil do século XX e atual, a palavra crioulo designa pessoas de pele escura descendentes de africanos subsaarianos, incluindo negros e mulatos, e pode ser considerado racialmente ofensivo. Não inclui pessoas de origem asiática, norte-africana, Ameríndios ou qualquer outra que tenha a pele escura.
No mundo lusófono, o termo crioulo denomina os filhos de casamentos inter-raciais ou, por extensão, as culturas nascidas do encontro entre o mundo europeu e o africano (como a caboverdiana ou a santomense). Em geral, este termo não tem conotação ofensiva nestas regiões. A conotação desta palavra como miscigenação originou a expressão língua crioula para designar as línguas resultantes da mistura de dois ou mais idiomas distintos, em geral, as que surgiram nos territórios colonizados pelos europeus como mistura de idiomas europeus e não-europeus.
Na América espanhola, Criolo, em geral, designa uma pessoa descendente de europeus que tenha nascido na América. Os filhos dos grandes aristocratas europeus - em especial espanhóis - que tinham filhos nascidos em terras americanas, chamavam a seus filhos de criollo. O termo era então usado como sinônimo para todo aquele que nascesse fora de seu país de origem. Atualmente o termo apresenta várias nuances desse significado original dependendo de cada país ou região da América espanhola. Por exemplo, na Argentina, o termo é utilizado geralmente para referir-se aos descendentes dos antigos colonizadores espanhóis que vivem no interior do país, mas não aos descendentes dos imigrantes mais recentes, mesmo que descendentes de espanhóis.
No Rio Grande do Sul, estado brasileiro fronteiriço com a Argentina e Uruguai, a palavra crioulo é utilizada para designar os descendentes dos antigos colonizadores portugueses, isto é, o gaúcho tradicional, como se pode ver no nome do Museu Crioulo e do programa de televisão Galpão Crioulo. Entretanto, cientes do seu uso no resto do Brasil, alguns procuram diferenciar, utilizando a palavra "crioulo" para designar pessoas de pele escura e e a palavra espanhola "criolo" para designar os descendentes brancos dos antigos colonizadores portugueses. Assim, denominam de "Balcão do Criolo" a uma janela do palácio do governo estadual de onde os antigos presidentes da província e governadores costumavam discursar para o povo.

CABILDO
Cabildo é uma entidade administrativa da Comunidade Autónoma de Canárias, de âmbito insular nas ilhas de Tenerife, La Palma, La Gomera, El Hierro, Lanzarote, Gran Canaria e Fuerteventura. La Graciosa não possui cabildo próprio, integrando-se no de Lanzarote. Os cabildos têm certas semelhanças com os "Concejos Insulares" das Baleares e, muito menor, com os "Conselhos de Ilha" dos Açores.
Os cabildos foram criados pela Ley de Cabildos do ano de 1927, durante a ditadura de Primo de Rivera.
Os seus membros são eleitos por sufrágio universal directo pelos cidadãos residentes em cada ilha. O cabeça da lista mais votada assume as funções de Presidente do Cabildo, podendo contudo ser destituído mediante uma moção de censura posterior.
Durante a ditadura de Francisco Franco os membros do cabildo eram escolhidos a dedo, mas mantiveram as suas funções de administração insular. Uma vez restaurada a democracia, assumiram competências intermédias entre as das assembleias provinciais e as Comunidades Autónomas, em matérias como saúde, ambiente, cultura, desportos, indústria, vias terrestres, água potável e de rega, gestão de licenças de caça e pesca, museus, praias, transportes públicos e ordenamento do território. Têm o poder de lançar derramas sobre o preço dos combustíveis.
A palavra "cabildo" tem a mesma origem que a palavra portuguesa "cabido" (organismo eclesiástico diocesano de apoio ao bispo), mantendo o mesmo significado nas dioceses de língua espanhola.








RESPOSTA PADRÃO ABAIXO!!


http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
Revolução Industrial
A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos. Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico
Contexto histórico
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.
Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.
Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.
De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial e não sua causa.
Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914).
O pioneirismo do Reino Unido
O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:
Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.
O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.
A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.
A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.
A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.
Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde praticamente não existia progresso econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.
O liberalismo de Adam Smith
Adam Smith
As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o egoísmo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego.
Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.
Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.
Principais avanços tecnológicos
O PIB per capita mudou muito pouco durante a parte da história da humanidade anterior a Revolução Industrial. (As áreas vazias significam ausência de dados, e não de níveis muito baixos. Não há dados para os anos 1, 1000, 1500, 1600, 1700, 1820, 1900 e 2003)
Século XVII
1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão.
Século XVIII
1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa a primeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a mecanização da agricultura.
1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção do ferro.
1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para o tear, acelerando o processo de tecelagem.
1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre a técnica do uso de cadinho para fabricação de aço.
1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via aquática inteiramente artificial.
1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de uma só vez[1].
1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor a vapor.
1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny".
1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida como "water-frame" - com a força de torrente de água nas pás de uma roda.
1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na Grã-Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro fundido.
1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra.
1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor.
1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o descaroçador de algodão.
1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.
Século XIX
1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha.
1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-Bretanha.
1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha.
1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a locomotiva "Rocket", na linha Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha.
1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor.
1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados Unidos da América.
1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de Washington a Baltimore, nos Estados Unidos da América.
1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente industrial.
1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América.
1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa e a Ásia para apenas seis semanas.
1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da América (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do telefone)
1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da América.
1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos Estados Unidos da América.
1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão.
1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália.
O motor a vapor
Um motor a vapor.
As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.
As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.
As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.
As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. Como essas máquinas substituiam a força dos cavalos, convencionou-se em medir a potência desses motores em HP (do inglês horse power ou cavalo-força).
A classe trabalhadora
A produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo:
O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.
É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob controle das corporações de ofício, assim como o comércio também se encontrava sob controle de associações, limitando o desenvolvimento da produção.
A manufatura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica, resultou da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direção ao oriente como em direção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção.
A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções Industriais. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda discutíveis).
Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.
A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.
A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em cinco dias de trabalho por semana).
Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:
1780 - em torno de 80 horas por semana
1820 - 67 horas por semana
1860 - 53 horas por semana
2007 - 46 horas por semana
Segundo os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador sobreviva (deve ser notado de que não existe definição exata para qual seja o "nível mínimo de subsistência"), cresceu à medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal, ou seja, se o salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, foi graças à organização e aos movimentos organizados pelos trabalhadores.
Movimentos
Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das quais se destacam:
Movimento Ludista (1811-1812)
Ver artigo principal: Ludismo
Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".
Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.
Movimento Cartista (1837-1848)
Em seqüência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho como:
particularmente a limitação de oito horas para a jornada de trabalho
a regulamentação do trabalho feminino
a extinção do trabalho infantil
a folga semanal
o salário mínimo
Este movimento lutou ainda pelos direitos políticos, como o estabelecimento do sufrágio universal (apenas para os homens, nesta época) e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.
As "trade-unions"
Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que tiveram uma evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as trade unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e organização, pois o século XIX foi um período muito fértil na produção de idéias antiliberais que serviram à luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais eficiente e principal instrumento de luta das trade unions era a greve.
Saúde e bem-estar econômico
Estudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o progresso econômico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a população como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o início da Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os que viveram 700 anos antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dos ingleses tenha caído continuamente durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial em 1780, quando a altura média começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI[2]. A variação da altura média de uma população ao longo do tempo é considerada um indicador de saúde e bem-estar econômico.
A industrialização na Europa: a partir de 1815
Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os países industrializados. Embora outros países já contassem com fábricas e equipamentos modernos, esses eram considerados uma "miniatura de Inglaterra", como por exemplo os vales de Ruhr e Wupper na Alemanha, que eram bem desenvolvidos, porém não possuíam a tecnologia das fábricas inglesas.
Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões mineradoras de carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e Meuse, na Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentre esses a Prússia, que liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em 1871, quando a Prússia venceu a Guerra Franco-Prussiana.
Fora estes lugares, a industrialização ficou presa:
às principais cidades, como Paris e Berlim;
aos centro de interligação viária, como Lyon, Colônia, Frankfurt, Cracóvia e Varsóvia;
aos principais portos, como Hamburgo, Bremen, Roterdã, Le Havre, Marselha;
a polos têxteis, como Lille, Região do Ruhr, Roubaix, Barmen-Elberfeld (Wuppertal), Chemmitz, Lodz e Moscou;
e a distritos siderurgicos e indústria pesada, na bacia do rio Loire, do Sarre, e da Silésia.
De 1830 a 1929 : A Expansão pelo mundo
Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos da América. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar.
Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de forma exponencial.
Na Itália a unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, mesmo que atrasada, a industrialização do país. Essa só atingiu ao norte da Itália, pois o sul continuou basicamente agrário.
Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do século XIX. Os principais fatores para que ela acontecesse foram a grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção governamental na economia através de subsídios e investimentos estrangeiros à indústria.
Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total industrialização do país que até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa leste do atual Estados Unidos.
O término do conflito resultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão de obra. aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas naturais foram encontradas no período incentivando a industrialização.
A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que resultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais, ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países mais atrasados do mundo a um país industrializado.
As consequências da Revolução Industrial
A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.
Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.
Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.
O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.
A industrialização no Brasil
O Brasil, como uma antiga colônia de uma nação europeia, faz parte de um grupo de países de industrialização tardia.
Ver artigo principal: História da industrialização no Brasil.
A industrialização em Portugal
Em Portugal, as reformas de Mouzinho da Silveira liquidam os resquícios das estruturas feudais e consolidam a burguesia no poder, modernizando o país. Na segunda metade do século XIX implanta-se a malha ferroviária no país em paralelo a um desenvolvimento industrial e do comércio, à dinâmica do colonialismo, e a uma grande emigração, principalmente em direcção ao Brasil e aos Estados Unidos da América.



O Manifesto Comunista
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesto_Comunista
O Manifesto Comunista, originalmente denominado Manifesto do Partido Comunista (em alemão: Manifest der Kommunistischen Partei), publicado pela primeira vez em 21 de Fevereiro de 1848, é históricamente um dos tratados políticos de maior influência mundial. Comissionado pela Liga Comunista e escrito pelos teóricos fundadores do socialismo científico Karl Marx e Friedrich Engels, expressa o programa e propósitos da Liga.
O Manifesto sugere um curso de ação para uma revolução socialista através da tomada do poder pelos proletários.
Marx e Engels partem de uma análise histórica, distinguindo as várias formas de opressão social durante os séculos e situa a burguesia moderna como nova classe opressora. Não deixa, porém, de citar seu grande papel revolucionário, tendo destruído o poder monárquico e religioso valorizando a liberdade econômica extremamente competitiva e um aspecto monetário frio em detrimento das relações pessoais e sociais, assim tratando o operário como uma simples peça de trabalho. Este aspecto juntamente com os recursos de aceleração de produção (tecnologia e divisão do trabalho) destrói todo atrativo para o trabalhador, deixando-o completamente desmotivado e contribuindo para a sua miserabilidade e coisificação. Além disso, analisa o desenvolvimento de novas necessidades tecnológicas na indústria e de novas necessidades de consumo impostas ao mercado consumidor.
Afirmam sobre o proletariado: "Sua luta contra a burguesia começa com sua própria existência". O operariado, tomando consciência de sua situação, tende a se organizar e lutar contra a opressão, e ao tomar conhecimento do contexto social e histórico onde está inserido, especifica seu objetivo de luta. Sua organização é ainda maior pois toma um caráter transnacional, já que a subjugação ao capital despojou-o de qualquer nacionalismo. Outro ponto que legitima a justiça na vitória do proletariado seria de que este, após vencida a luta de classes, não poderia legitimar seu poder sob forma de opressão, pois defende exatamente o interesse da grande maioria: a abolição da propriedade(“Os proletários nada têm de seu para salvaguardar”).
O Manifesto Comunista faz uma dura crítica ao modo de produção capitalista e na forma como a sociedade se estruturou através desse modo. Busca organizar o proletariado como classe social capaz de reverter sua precária situação e descreve os vários tipos de pensamento comunista, assim como define o objetivo e os princípios do socialismo científico.
A exclusividade entre os proletários conscientes, portanto comunistas, segundo Marx e Engels, é de que visam a abolição da propriedade privada e lutam embasados num conhecimento histórico da organização social, são portanto revolucionários. Além disso, destaca que o comunismo não priva o poder de apropriação dos produtos sociais; apenas elimina o poder de subjugar o trabalho alheio por meio dessa apropriação. Com o desenvolvimento do socialismo a divisão em classes sociais desapareceria e o poder público perderia seu caráter opressor, enfim seria instaurada uma sociedade comunista.
No terceiro capítulo, analisa e critica três tipos de socialismo. O socialismo reacionário, que seria uma forma de a elite conquistar a simpatia do povo, e mesmo tendo analisado as grandes contradições da sociedade, olhava-as do ponto de vista burguês e procurava manter as relações de produção e de troca; o socialismo conservador, com seu caráter reformador e anti-revolucionário; e o socialismo utópico, que apesar de fazer uma análise crítica da situação operária não se apoia em luta política, tornando a sociedade comunista inatingível.
Por fim, no quarto capítulo fecha com as principais ideias do Manifesto, com destaque na questão da propriedade privada e motivando a união entre os operários. Acentua a união transnacional, em detrimento do nacionalismo esbanjado pelas nações, como manifestado na célebre frase: “Proletários de todo o mundo, uni-vos!”








RESPOSTA PADRÃO !!!


Guerra de Canudos !!!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Canudos
Guerra de Canudos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Guerra de Canudos ou Campanha de Canudos, também conhecida como Guerra dos Canudos em certas regiões do sertão baiano , foi o confronto entre o Exército da República e um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no Brasil.
O episódio foi fruto de uma série de fatores como a grave crise econômica e social pela qual passava a região à época, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico. Milhares de sertanejos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.
Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano, reinstalando a Monarquia. Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o Exército foi mandado para Canudos. Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, inclusive uma comandada pelo Coronel Antônio Moreira César, conhecido como "corta-cabeças" por ter mandado executar mais de cem pessoas a sangue frio na repressão à Revolução Federalista em Santa Catarina. A derrota das tropas do Exército pelos canudenses nestas primeiras expedições apavorou a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de até vinte mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as 5.200 casas do arraial.

Mapa da localização de Canudos.
Antecedentes
A figura de Antônio Conselheiro
Ver artigo principal: Antônio Conselheiro
Antônio Vicente Mendes Maciel, apelidado de "Antônio Conselheiro", nascido em Quixeramobim (CE) a 13 de março de 1830, de tradicional família que vivia nos sertões entre Quixeramobim e Boa Viagem, fora comerciante, professor e advogado prático nos sertões de Ipu e Sobral. Após a sua esposa tê-lo abandonado em favor de um sargento da força pública, passou a vagar pelos sertões em uma andança de vinte e cinco anos. Chegou a Canudos em 1893, tornando-se líder do arraial e atraindo milhares de pessoas. Acreditava que a República, recém-implantada no país, era a materialização do reino do Anti-Cristo na Terra, uma vez que o governo eleito seria uma profanação da autoridade da Igreja Católica para legitimar os governantes. A cobrança de impostos efetuada de forma violenta, a celebração do casamento civil e a separação entre Igreja e Estado eram provas cabais da proximidade do "fim do mundo".
Caricatura na Revista Ilustrada, retratando Antônio Conselheiro, com um séquito de bufões armados com antigos bacamartes, tentando "barrar" a República.
Arraial de Canudos
Canudos era uma pequena aldeia que surgiu durante o século 18 nos arredores da Fazenda Canudos, às margens do rio Vaza-Barris. Com a chegada de Antônio Conselheiro em 1893 passou a crescer vertiginosamente, em poucos anos chegando a contar por volta de 25 000 habitantes. Antônio Conselheiro rebatizou o local de Belo Monte, apesar de estar situado num vale, entre colinas.
A imprensa, o clero e os latifundiários da região incomodaram-se com a nova cidade independente e com a constante migração de pessoas e valores para aquele novo local. Aos poucos, construiu-se uma imagem de Antônio Conselheiro como "perigoso monarquista" a serviço de potências estrangeiras, querendo restaurar no país o regime imperial. Difundida através da imprensa, esta imagem manipulada ganhou o apoio da opinião pública do país para justificar a guerra movida contra o arraial de Canudos e os seus habitantes.
Situação social
O governo da República recém-instaurada precisava de dinheiro para materializar seus planos, e só se fazia presente no Sertão pela cobrança de impostos. A escravidão havia acabado poucos anos antes no país, e pelas estradas e sertões, grupos de ex-escravos vagavam, excluídos do acesso à terra e com reduzidas oportunidades de trabalho. Assim como os caboclos sertanejos, essa gente paupérrima agrupou-se em torno do discurso do peregrino Antônio Conselheiro, acreditando que ele realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza ou garantir-lhes a salvação eterna na outra vida.
Cronologia do conflito
O estopim e a 1a Expedição
Outubro de 1896 – Ocorre o episódio que desencadeia a Guerra de Canudos, quando as autoridades de Juazeiro apelam para o governo estadual baiano em busca de uma solução. Em 24 de novembro deste ano, é enviada a primeira expedição militar contra Canudos - um destacamento policial de cem praças, sob comando do Tenente Manuel da Silva Pires Ferreira. Mas a tropa é surpreendida durante a madrugada em Uauá pelos seguidores de Antônio Conselheiro, que estavam sob o comando de Pajeú e João Abade. Após uma luta corpo-a-corpo são contados mais de cento e cinqüenta cadáveres de conselheiristas. Do lado do exército morreram oito militares e dois guias. Estas perdas, embora consideradas "insignificantes quanto ao número" nas palavras do comandante, ocasionaram o retiro das tropas.
A 2a Expedição
Janeiro de 1897 - Enquanto aguardavam uma nova investida do governo, os jagunços fortificavam os acessos ao arraial. Comandada pelo major Febrônio de Brito, depois de atravessar a serra de Cambaio, uma segunda expedição militar contra Canudos foi atacada no dia 18 e repelida com pesadas baixas pelos jagunços, que se abasteciam com as armas abandonadas ou tomadas à tropa. Os sertanejos mostravam grande coragem e habilidade militar, enquanto Antônio Conselheiro ocupava-se da esfera civil e religiosa.


A 3a Expedição
Março de 1897 - Na capital do país, o governo federal diante das perdas e a pressão de políticos florianistas que viam em Canudos um perigoso foco monarquista, assumiu a repressão, preparando a primeira expedição regular, cujo comando confiou ao coronel Antônio Moreira César, considerado pelos militares um herói do exército brasileiro. A notícia da chegada de tropas militares à região atraiu para lá grande número de pessoas, que partiam de várias áreas do Nordeste e iam em defesa do "homem Santo". Em 2 de março, depois de ter sofrido pesadas baixas, causadas pela guerra de guerrilhas na travessia das serras, a força, que inicialmente se compunha de 1.300 homens, assaltou o arraial. Moreira César foi morto em combate, tendo o comando sido passado para o coronel Pedro Nunes Batista Ferreira Tamarindo. Abalada, a expedição foi obrigada a retroceder. Entre os chefes militares sertanejos destacaram-se Pajeú, Pedrão, que depois comandou os conselheiristas na travessia de Cocorobó, Joaquim Macambira e João Abade, braço direito de Antônio Conselheiro, que comandou os jagunços em Uauá.
A 4a Expedição
Abril de 1897 - No Rio de Janeiro, a repercussão da derrota foi enorme, principalmente porque se atribuía ao Conselheiro a intenção de restaurar a monarquia. Jornais monarquistas foram empastelados e Gentil José de Castro, gerente de dois deles, assassinado. A resolução do problema passou para a competência do governo federal. O ministro da Guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt, em abril de 1897, preparou a quarta e última expedição, sob o comando do general Artur Oscar de Andrade Guimarães, composta de duas colunas, comandadas pelos generais João da Silva Barbosa e Cláudio do Amaral Savaget, ambas com mais de quatro mil soldados equipados com as mais modernas armas da época. Fortemente armados, os soldados cercaram por três meses o arraial de Canudos, que sofreu forte bombardeio e depois foi invadido. No decorrer da luta, o próprio ministro da Guerra seguiu para o sertão baiano e se instalou em Monte Santo, base das operações.
Junho de 1897 - O primeiro combate verificou-se em Cocorobó, em 25 de junho, com a coluna Savaget. No dia 27, depois de sofrerem perdas consideráveis, os atacantes chegaram a Canudos.
Setembro de 1897 - Após várias batalhas, a tropa conseguiu fechar o cerco sobre o arraial. Antônio Conselheiro morreu em 22 de setembro, supostamente em decorrência de uma disenteria. Após receber promessas de que a República lhes garantiria a vida, uma parte da população sobrevivente se rendeu com bandeira branca, enquanto um último reduto resistia na praça central do povoado. Apesar das promessas, todos os homens presos, e também grupos de mulheres e crianças acabaram sendo degolados - uma execução sumária que se denominava de "gravata vermelha". Com isto, a Guerra de Canudos acabou se constituindo num dos maiores crimes já praticados em território brasileiro.
Outubro de 1897 - O arraial resistiu até 5 de outubro de 1897, quando morreram os quatro derradeiros defensores. O cadáver de Antônio Conselheiro foi exumado e sua cabeça decepada a faca. No dia 6, quando o arraial foi arrasado e incendiado, o Exército registrou ter contado 5.200 casebres.
Resultado
O conflito de Canudos mobilizou aproximadamente doze mil soldados oriundos de dezessete estados brasileiros, distribuídos em quatro expedições militares. Em 1897, na quarta incursão, os militares incendiaram o arraial, mataram grande parte da população e degolaram centenas de prisioneiros. Estima-se que morreram ao todo por volta de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da povoação.
Na cultura popular
Literatura
Logo após o final da guerra, foram publicadas uma série de obras escritas por testemunhas oculares militares, jornalistas e médicos. Entre outros:
Canudos, história em versos, 1898, do poeta Manuel Pedro das Dores Bombinho, que participou como militar da Quarta Expedição contra o arraial.
Descrição de uma Viagem a Canudos,1899, de Alvim Martins Horcades, estudante de medicina a serviço do Exército, que descreve suas experiências no campo de batalha e denuncia a degola em massa dos presos - velhos, mulheres e crianças.
O Rei dos Jagunços, 1899, de Manoel Benício, correspondente de guerra do Jornal do Commercio - um livro de semi-ficção sobre os acontecimentos de Canudos e costumes sertanejos.
A Guerra de Canudos, 1902, do tenente Henrique Duque-Estrada de Macedo Soares, militar na a última expedição contra Canudos.
Os Sertões, 1902, de Euclides da Cunha, que passou três semanas no local do conflito como correspondente do jornal O Estado de São Paulo - um livro no qual procurou vingar os mortos no massacre: "Aquela campanha lembra um refluxo para o passado. E foi, na significação integral da palavra, um crime. Denunciemo-lo".
Os Sertões de Euclides da Cunha acabou por tornar-se um dos mais importantes marcos da literatura brasileira, e como tal inspirou uma série de obras baseadas no conflito de Canudos, escritas no mundo todo. Os mais conhecidos são A Brazilian Mystic (Um Místico Brasileiro), 1919, do britânico R. B. Cunninghame Graham [12]; Le Mage du Sertão (O Mago do Sertão), 1952, do sociólogo belga Lucien Marchal [13]; Veredicto em Canudos, 1970, do húngaro Sándor Márai; A Primeira Veste, 1975, do escritor geórgio Guram Dochanashvili; e A Guerra do Fim do Mundo, 1980, do escritor peruano Mário Vargas Llosa.
Cinema
Além disso, a guerra inspirou muitos filmes também:
Guerra de Canudos. Longa-metragem de ficção de Sérgio Rezende, com José Wilker, Cláudia Abreu, Paulo Betti, e Marieta Severo. Brasil, 1997.
Sobreviventes - Os Filhos da Guerra de Canudos. Documentário de Paulo Fontenelle. Produzido por Canal Imaginário, 2004.[16]
Canudos. Documentário de Ipojuca Pontes, com Walmor Chagas, Brasil, 1978.
Os Sete Sacramentos de Canudos (Die Sieben Sakramente von Canudos). Filme produzido por Peter Przygodda para a ZDF Alemã, com participação dos diretores brasileiros Joel de Almeida, Jorge Furtado, Otto Guerra, Luís Alberto Pereira, Pola Ribeiro, Ralf Tambke e Sandra Werneck, 1996.





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RESPOSTA PADRÃO



História de Guerras (Estado Israel)
Partilha do Estado Palestino
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_da_ONU_de_Parti%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina
Guerra e Independência
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_%C3%A1rabe-israelense_de_1948
Guerra de Suez
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Suez
Guerra de Seis Dias
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Seis_Dias
Desgaste
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Desgaste
Guerra de Yom Kippur
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Yom_Kipur

A Guerra do Yom Kipur (em hebraico: מלחמת יום הכיפורים; transliterado: Milchemet Yom HaKipurim ou מלחמת יום כיפור, Milchemet Yom Kipur; em árabe: حرب أكتوبر‎, transl. ħarb October, ou حرب تشرين, ħarb Tishrin), também conhecida como Guerra Israelo-Árabe de 1973, Guerra de Outubro, Guerra do Ramadão (Ramadã, na forma brasileira) ou ainda Quarta guerra Israelo-Árabe, foi um conflito militar ocorrido de 6 de Outubro a 26 de Outubro de 1973, entre uma coalizão de estados árabes liderados por Egipto e Síria contra Israel. A guerra começou com um ataque conjunto surpresa pelo Egipto e Síria no feriado judaico de Yom Kipur. Egipto e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e na Colinas do Golã, respectivamente, que haviam sido capturados por Israel em 1967 durante a Guerra dos Seis Dias.[5]
Os egípcios e sírios avançaram durante as primeiras 24-48 horas, após o qual o cenário começou a se formar em favor de Israel. Na segunda semana de guerra, os sírios foram empurrados completamente para fora das colinas do Golã. No Sinai ao sul, os israelenses atacaram em uma "brecha" entre dois exércitos egípcios invasores, cruzaram o canal de Suez (onde a velha linha de cessar-fogo ficava), e isolou o Terceiro Exército do Egipto justamente quando o cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor.
A guerra teve implicações profundas para muitas nações. O Mundo Árabe, que havia sido humilhado pela derrota desproporcional da aliança Egípcio-Sírio-Jordaniana durante a Guerra dos Seis Dias, se sentiu psicologicamente vingado por seu momento de vitórias no início do conflito, apesar do resultado final. Esse sentimento de vingança pavimentou o caminho para o processo de paz que se seguiu, assim como liberalizações como a política de infitah do Egipto. Os Acordos de Camp David (1978), que vieram logo depois, levaram à relações normalizadas entre Egipto e Israel - a primeira vez que um país árabe reconheceu o estado israelense. Egipto, que já vinha se afastando da União Soviética, então deixou a esfera de influência soviética completamente.
O Presidente Gamal Abdel Nasser do Egipto, morreu em Setembro de 1970. Foi sucedido por Anwar Sadat, considerado mais moderado e pragmático que Nasser. Como meta de seu governo, resolve neutralizar a política expansionista do Estado de Israel e ao mesmo tempo assegurar a sua posição no mundo árabe. Decide, então, retomar a península do Sinai. O plano para um ataque a Israel sem aviso, em conjunto com a Síria, recebeu o nome de código Operação Badr (palavra árabe que significa "lua cheia"), que incluía a retomada do canal de Suez. Para tanto, os egípcios, recorrendo a possantes bombas de sucção e usando as águas do canal como agente de erosão hídrica, destruíram as fundações da intransponível barreira de 50 metros de altura, construída pelos israelenses com a areia do deserto para guarnecer toda a margem ao norte do canal de Suez contra os exércitos árabes. Desse modo, puderam abrir passagem nas fortificações integrantes da linha Bar-Lev, alcançando o lado desprotegido das casamatas israelenses e obrigando os israelenses a se render.O Presidente Gamal Abdel Nasser do Egipto, morreu em Setembro de 1970. Foi sucedido por Anwar Sadat, considerado mais moderado e pragmático que Nasser. Como meta de seu governo, resolve neutralizar a política expansionista do Estado de Israel e ao mesmo tempo assegurar a sua posição no mundo árabe. Decide, então, retomar a península do Sinai. O plano para um ataque a Israel sem aviso, em conjunto com a Síria, recebeu o nome de código Operação Badr (palavra árabe que significa "lua cheia"), que incluía a retomada do canal de Suez. Para tanto, os egípcios, recorrendo a possantes bombas de sucção e usando as águas do canal como agente de erosão hídrica, destruíram as fundações da intransponível barreira de 50 metros de altura, construída pelos israelenses com a areia do deserto para guarnecer toda a margem ao norte do canal de Suez contra os exércitos árabes. Desse modo, puderam abrir passagem nas fortificações integrantes da linha Bar-Lev, alcançando o lado desprotegido das casamatas israelenses e obrigando os israelenses a se render.
Tira dos uniformes dos oficiais do exército israelense.
Enquanto o Egipto atacava as posições israelenses desprotegidas na Península do Sinai, as forças sírias atacaram os baluartes das Colinas de Golã. Graves perdas foram infligidas ao exército israelense. Contudo, após três semanas de luta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) obrigaram as tropas árabes a retroceder, e as fronteiras iniciais reconfiguraram-se. Damasco, a capital da Síria, foi bombardeada.
Uma das consequências desta guerra foi a crise do petróleo, já que os estados árabes, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiram parar a exportação deste produto para os Estados Unidos da América e para os países europeus que apoiavam a sobrevivência de Israel. Se a curto prazo a medida agravou a crise econômica mundial, a longo prazo a comunidade internacional não perdeu nada[carece de fontes] com esta dificuldade econômica; muito pelo contrário, vários países em todos os continentes aprenderam a usar fontes alternativas de energia, e inclusive algumas áreas do planeta começaram a descobrir que também possuíam petróleo, como foi o caso da região do Mar do Norte, na Europa, do Alasca, nos Estados Unidos, da Venezuela, do México, da África do Sul, da União Soviética e, de lá para cá, também do Brasil.
Tira dos uniformes dos oficiais do exército israelense.
Enquanto o Egipto atacava as posições israelenses desprotegidas na Península do Sinai, as forças sírias atacaram os baluartes das Colinas de Golã. Graves perdas foram infligidas ao exército israelense. Contudo, após três semanas de luta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) obrigaram as tropas árabes a retroceder, e as fronteiras iniciais reconfiguraram-se. Damasco, a capital da Síria, foi bombardeada.
Uma das consequências desta guerra foi a crise do petróleo, já que os estados árabes, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiram parar a exportação deste produto para os Estados Unidos da América e para os países europeus que apoiavam a sobrevivência de Israel. Se a curto prazo a medida agravou a crise econômica mundial, a longo prazo a comunidade internacional não perdeu nada[carece de fontes] com esta dificuldade econômica; muito pelo contrário, vários países em todos os continentes aprenderam a usar fontes alternativas de energia, e inclusive algumas áreas do planeta começaram a descobrir que também possuíam petróleo, como foi o caso da região do Mar do Norte, na Europa, do Alasca, nos Estados Unidos, da Venezuela, do México, da África do Sul, da União Soviética e, de lá para cá, também do Brasil.

Crise do Petróleo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_do_petr%C3%B3leo

O que é a OLP?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Liberta%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina
Organização para a Libertação da Palestina
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP; em árabe: منظمة التحرير الفلسطينية, transl. ? Munaẓẓamat al-Taḥrīr al-Filasṭīniyyat) é uma organização política e paramilitar tida pela Liga Árabe desde outubro de 1974 como a "única representante legítima do povo palestino."[1]
Fundada durante um encontro de 422 figuras nacionais palestinas em Jerusalém, em maio de 1964, depois de uma decisão anterior da Liga Árabe, sua meta era a liberação da Palestina através da luta armada.[2] O estatuto original da OLP, promulgado em 28 de maio do mesmo ano,[3] declarou que a "Palestina, com as fronteiras que existiam no tempo do Mandato Britânico, é uma unidade regional integral" e procurava "proibir a existência e a atividade" do sionismo.[4] Também advoga o direito de retorno e a autodeterminação dos palestinos. O Estado palestino não é mencionado, embora em 1974 a organização tenha passado a reclamar um Estado independente no território do Mandato Britânico.[5] O grupo utilizou-se de3 táticas de guerrilha para atacar Israel a partir de suas bases na Jordânia, Líbano e Síria, assim como de dentro da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.[6] A OLP foi considerada tanto pelos Estados Unidos quanto por diversos outros países ocidentais como uma organização terrorista, até a Conferência de Madri, em 1991, e por Israel até 1993, pouco antes dos acordos de Oslo. Em 1988 a OLP passou a apoiar oficialmente uma solução bi-estatal, com israelenses e palestinos vivendo lado a lado, de acordo com certas exigências específicas tais como fazer de Jerusalém Oriental a capital do Estado palestino, e conceder aos palestinos o direito ao retorno às terras ocupadas por palestinos antes das guerras de 1948 e 1967 com Israel.
Em 1993 o então presidente da OLP, Yasser Arafat, reconheceu o Estado de Israel numa carta oficial ao primeiro-ministro daquele país, Yitzhak Rabin. Em resposta à iniciativa de Arafat, Israel reconheceu a OLP como a representante legítima do povo palestino. Arafat foi presidente do Comitê Executivo da OLP de 1969 até a sua morte, em 2004. Foi sucedido no cargo por Mahmoud Abbas (também conhecido como Abu Mazen).

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