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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Questões Resolvidas - CEDERJ - 2009.1


RESPOSTA CORRETA LETRA (C)






RESPOSTA CORRETA LETRA (B)

CLICK E LEIA SOBRE FREI CANECA
pt.wikipedia.org (FREI CANECA)

Joaquim da Silva Rabelo, depois Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, mas popularmente conhecido apenas como Frei Caneca (Recife, 20 de agosto de 1779 — Recife, 13 de janeiro de 1825), foi um religioso e político brasileiro. Esteve implicado na Revolução Pernambucana (1817) e na Confederação do Equador (1824). Como jornalista, esteve à frente do Typhis Pernambucano.

A Confederação do Equador
Ver artigo principal: Confederação do Equador
É indispensável conhecer-se o contexto político e provincial das obras políticas de Frei Caneca, a situação em que viviam Pernambuco e as demais províncias, para entender o movimento que representou a Confederação do Equador - abafado sob ´o peso da tradição saquarema na hisorografia brasileira da Independência´, ou seja, o que Evaldo Cabral de Mello chama ´a historiografia da corte fluminense e dos seus epígonos na República´ que reivindicam para as três grandes províncias do Sudeste o papel de construtores da nacionalidade. O ciclo revolucionário pernambucano não pode, é claro, ser considerado separatista - mas a presunção de separatismo foi consequência do hiato ocorrido entre o processo de emancipação no Sudeste e no Nordeste. No Rio, diz Cabral de Mello, ´a Independência começou como uma disputa entre absolutistas e liberais em torno da organização do Reino Unido e mesmo depois não se cogitou de separação de Portugal mas tão-somente de preservação dos status adquirido pelo Brasil no interior do Império lusitano. A situação era muito diferente no Nordeste, onde a Independência já começou com uma disputa entre colônia e metrópole, com a diferença de que esta última já não estava em Lisboa mas no Rio de Janeiro...
Em 1823 durante o movimento conhecido como ´Pedrosada´, Frei Caneca redigiu «O Caçador» e as «Cartas de Pítia a Damão». Diz Cabral de Mello, página 29 da obra citada: «Na euforia que se seguiu à revolução liberal do Reino, as expectativas do comércio e da lavoura no tocante à redução da carga fiscal não eram menores do que no resto do Brasil. Eram talvez maiores, de vez que com a instalação da corte em 1808 ela fora sobrecarregada de novos tributos destinados inclusive à iluminação pública do Rio, prontamente revogados pela junta de Gervásio. (...) O estado de falência a que ficara reduzido o Banco do Brasil com o regresso de d. João VI e a criação das juntas provinciais haviam limitado seriamente a ação da Corte, que só dispunha dos recursos da alfândega e da província do Rio, de vez que as demais províncias também negaceavam. Destarte, a adesão do Norte ao imperador era sobertudo uma questão de premente caráter financeiro, o café não proporcionando até os meados dos anos 30 a principal rubrica da receita fiscal, a qual devia provir, por conseguinte, do açúcar e do algodão, produtos predominantemente nortistas.»
Evaldo Cabral de Mello considera que seria mais apropriado, em vez de republicanismo pernambucano, considerar seu autonomismo. ´O projeto da revolução era antigo em Pernambuco´, comentaria posteriormente o desembargador da Alçada que julgou o movimento. Havia «uma releitura da história provincial à luz da modernidade revolucionária representada pela filosofia política do século das luzes e da Revolução Francesa». Para Frei Caneca e o Partido Autonomista, escarmentados pelo fracasso republicano em 1817, «a autonomia provincial tinha prioridade sobre a forma de governo». Estariam prontos a entrarem num compromisso com o Rio, o qual, em troca da aceitação do regime monárquico, daria amplas franquias às províncias. Não haveria porque rejeitar a monarquia, desde que autenticamente constitucional e desde que preservasse as franquias. A leitura do jornal de Cipriano Barata, «A Sentinela da Liberdade», desmente as acusações de republicanismo.
Em 1824 Frei Caneca se tornou um dos conselheiros de Manuel de Carvalho Pais de Andrade, opinando contra o reconhecimento de Francisco Pais Barreto, o morgado do Cabo, como presidente de Pernambuco. Opinou pela invasão de Alagoas, com vistas a debelar as forças contra-revolucionárias do morgado do Cabo; e contra o juramento da Constituição outorgada por D. Pedro I. Diz Evaldo Cabral de Mello que «frei Caneca subestimava os meios à disposição da Corte do Rio, superestimando, por outro lado, a vontade local de resistência ao despotismo fluminense (...)».
Tomou parte, com Cipriano Barata, como um dos líderes na Confederação do Equador, movimento republicano e separatista. Seus argumentos não se dirigiam contra o imperador mas contra o que considerava a derrapagem autoritária de José Bonifácio. Após o 7 de Setembro, «o acirramento da luta entre José Bonifácio e os liberais da Corte havia levado à censura da imprensa, com o fechamento de jornais e o atentado contra o diretor da Malagueta, e à prisão de mais de 300 indivíduos, os mesmos que se haviam batido pela Independência desde a partida de D. João VI». Havia outras razões de insatisfação: as exigências do erário fluminense, o proejto de Constituição divulgado pelo Correio Braziliense em setembro de 1822, a criação do batalhão de suíços, a fundação do Apostolado, a instituição da Imperial Ordem do Cruzeiro, vista como «o clube dos aristocratas servis».


CLICK E LEIA SOBRE CONFERÊNCIA DO EQUADOR
pt.wikipedia.org (CONFERÊNCIA DO EQUADOR)

A Confederação do Equador foi um movimento revolucionário, de caráter emancipacionista (ou autonomista) e republicano ocorrido em 1824 no Nordeste do Brasil. Representou a principal reação contra a tendência absolutista e a política centralizadora do governo de D. Pedro I (1822-1831), esboçadas na Carta Outorgada de 1824, a primeira Constituição do país.

Antecedentes
A Revolução Pernambucana foi um acontecimento de grande dimensão. Guerra dos Mascates em 1710-1711, entre Olinda e Recife, desencadeada após a elevação de Recife, centro comercial da província, à categoria de vila, opondo os donos de terras, produtores de açúcar (concentrados em Olinda), aos comerciantes portugueses do Recife, os mascates. A Revolução de 1817 foi fruto do descontentamento com os privilégios concedidos aos portugueses, a dominação política imposta do Rio de Janeiro e os sacrifícios econômicos sofridos pela província. Em março de 1817 os rebeldes tomaram a cidade do Recife e implantaram um governo (brasileiro) provisório de caráter republicano. A revolução se expandiu pelo interior mas foi sufocada pelas forças portuguesas em maio de 1817.

Frei Caneca
Vários rebeldes foram condenados por um tribunal militar à forca. Um fato interessante que passou para a história (embora seja discutível) foi a recusa dos carrascos em executar o Frei Caneca, mentor intelectual da revolta e uma das figuras mais carismáticas do Recife à época, que se escondeu por alguns dias no município de Abreu e Lima a época "Vila de Maricota" antes de fugir para o Ceará. O religioso acabou sendo arcabuzado (um tipo de execução semelhante ao fuzilamento, porém realizada com bacamartes), ao contrário da sentença inicial que previa o enforcamento.






RESPOSTA CORRETA LETRA (A)

Introdução do trabalho assalariado, cristianização das populações locais e ocidentalização das culturas locais;


A colonização recente da África
Pode dizer-se que a colonização recente da África iniciou-se com os descobrimentos e com a ocupação das Ilhas Canárias pelos portugueses, no princípio do século XIV.
Processo de ocupação territorial, exploração econômica e domínio político do continente africano por potências europeias. Tem início no século XV e estende-se até a metade do século XX. Ligada à expansão marítima europeia, a primeira fase do colonialismo africano surge da necessidade de encontrar rotas alternativas para o Oriente e novos mercados produtores e consumidores.
No século XIV, exploradores europeus chegaram a África. Através de trocas com alguns chefes locais, os europeus foram capazes de capturar milhões de africanos e de os exportar para vários pontos do mundo naquilo que ficou conhecido como a escravidão.
No princípio do século XIX, com a expansão do capitalismo industrial, começa o neocolonialismo no continente africano. As potências europeias desenvolveram uma "corrida à África" massiva e ocuparam a maior parte do continente, criando muitas colônias. Entre outras características, é marcado pelo aparecimento de novas potências concorrentes, como a Alemanha, a Bélgica e a Itália.
A partir de 1880, a competição entre as metrópoles pelo domínio dos territórios africanos intensifica-se. A partilha da África tem início, de fato, com a Conferência de Berlim (1884), que institui normas para a ocupação, onde as potências coloniais negociaram a divisão da África, propuseram para não invadirem áreas ocupadas por outras potências. Os únicos países africanos que não foram colônias foram a Etiópia (que apenas foi brevemente invadida pela Itália, durante a Segunda Guerra Mundial) e a Libéria, que tinha sido recentemente formada por escravos libertos dos Estados Unidos da América. No início da Primeira Guerra Mundial, 90% das terras já estavam sob domínio da Europa. A partilha é feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos atuais no continente africano, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas foram unidas. No fim do século XIX, início do XX, muitos países europeus foram até a África em busca das riquezas presentes no continente. Esses países dominaram as regiões de seu interesse e entraram em acordo para dividir o continente. Porém os europeus não cuidaram com a divisão correta das tribos africanas, gerando assim muitas guerras internas. Os seguintes países dividiram a África e "formaram" países africanos existentes ainda hoje.

A organização do continente africano sob o domínio europeu
O processo de dominação europeia na África teve início no século XV como consequência da expansão marítimo-comercial dos países europeus. Como a África se localiza no trajeto dos navios que iam da Europa para a Ásia, os europeus estabeleceram na sua sua costa postos de comércio de mercadorias. Os europeus trocavam especiarias trazidas das Índias por ouro, pedras preciosas, madeiras (como o ébano e o caucho) e até mesmo por prisioneiros de grupos inimigos. Esta fase de troca de mercadorias durou até o século XIX, quando os países da Europa, que estavam passando por um extraordinário processo de desenvolvimento econômico provocado pela Segunda Revolução Industrial, precisavam de matéria-prima e de mercado consumidor para seus produtos e, por isso, disputaram territórios na África e na Ásia. Assim, a África foi explorada e dividida entre as nações europeias mais poderosas na época (Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido).
Esse processo de dominação não ocorreu pacífica nem definitivamente. As nações europeias, com o objetivo de ampliar seus domínios, instigavam disputas entre as etnias e os diferentes territórios dominados. Como as disputas pelo território africano se intensificavam, as mais poderosas nações europeias reuniram-se, em 1884, na Conferência de Berlim (1884-1885), com o objetivo de regulamentar a ocupação da África. Ao final desta conferência, o continente africano foi dividido entre as potências europeias sem respeitar as diferenças culturais de cada povo dominado
Assim, povos de uma mesma etnia ficaram divididos e povos rivais passaram a conviver sob um mesmo domínio, sendo obrigados a assumirem a cultura dos colonizadores sem terem os mesmos direitos que eles. Essa partilha sem respeitar as diferenças étnicas gerou conflitos que duram até os dias atuais. Até 1913, a África tinha a maior parte de suas unidades políticas dominadas por europeus. Apenas a Abissínia (atual Etiópia), que conseguiu expulsar os italianos, a Libéria, que foi alvo investida dos EUA, mantiveram-se independentes.
Somente ao final da Segunda Guerra Mundial começaram a ocorrer na África movimentos pela independência, pois a Europa estava destruída e enfraquecida pela guerra. Entretanto, surgiram duas novas grandes potências mundiais: os Estados Unidos da América (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Assim, mal a África deixou de ser dominada pelos países europeus e já foi alvo de disputa entre EUA e URSS, que se encontravam em plena Guerra Fria (1945-1989). Muitos dos movimentos pela independência contaram com o apoio militar da URSS, que pretendia expandior seus territórios e, consequentemente, instalar o regime político instalado no seu país (socialismo). Em virtude disso, os EUA negociaram com a Europa a independência de outros países, desde que eles se propusessem a instalar o regime capitalista. Dessa forma, ao terminar a Segunda Guerra, a África passou por um processo de descolonização. Contudo, a independência política não garantiu desenvolvimento econômico, pois até mesmo alguns dos países africanos com médio IDH ainda dependem da exportação de produtos agrícolas cultivados no sistema de plantation e seus recursos minerais são explorados por empresas transnacionais. O continente contribui atualmente com menos de 2% do PIB mundial e metade de sua população vive abaixo da linha de pobreza. Entretanto, as consequências da partilha da África não se limitam apenas às questões econômicas. Elas também provocaram guerras civis entre povos diferentes, obrigados a conviver em um mesmo domínio dos europeus, e que perduram até os dias atuais. Outro problema advindo da partilha é o regime racista que se estabeleceu na África do Sul.

O início da descolonização da África
Esta ocupação prosseguiu até ao fim da Segunda Guerra Mundial, quando todos os estados coloniais foram obtendo gradualmente a independência formal, num processo que se chamou descolonização. Hoje, existem no continente mais de 50 países independentes, todos mantendo as fronteiras traçadas pelo colonialismo europeu, o que denota o quanto a interferência europeia se mantém até os dias atuais. Após a Segunda Guerra Mundial ocorrem movimentos de resistência e, apesar de muitas manifestações serem reprimidas com violência pelos colonizadores, o processo de independência das colônias europeias do continente africano verificou-se irreversíve.








RESPOSTA CORRETA LETRA (D)



Assim como se verificara em 1820, quando as revoluções explodiram na Alemanha, Itália, Grécia, Portugal (Revolução liberal do Porto) e Espanha (Revolução de Cádiz) - as duas últimas com repercussões na América Espanhola e no Brasil -, a Europa foi convulsionada por nova onda revolucionária em 1830.
Iniciadas na França, as Revoluções liberais alastraram-se pela Europa: a Bélgica se libertou da Holanda e houve tentativas (fracassadas) de unificação da Alemanha e da Itália e de libertação da Polônia. O movimento teve também posteriores repercussões em Portugal e Espanha. No Brasil, no dia 7 de Abril de 1831, um forte movimento de oposição popular levou o Imperador Dom Pedro I à abdicação. Em 1829, a Grécia já se libertara da dominação turca.
O pano de fundo foi comum: propagação do liberalismo e nacionalismo como ideologias; a subprodução agrícola (acarretando alta de preços de gêneros alimentícios) e o subconsumo industrial (provocando falência de fábricas e o desemprego do proletariado); descontentamento do proletariado urbano, devido ao desemprego, a salários baixos e à alta do custo de vida; descontentamento da burguesia, excluída do poder político e atingida pela crise econômica.


CLICK E LEIA SOBRE REVOLUÇÕES DE 1848
pt.wikipedia.org (REVOLUÇÕES DE 1848)
Dá-se o nome de Revoluções de 1848 à série de revoluções na Europa central e oriental que eclodiram em função de regimes governamentais autocráticos, de crises econômicas, de falta de representação política das classes médias e do nacionalismo despertado nas minorias da Europa central e oriental, que abalaram as monarquias da Europa, onde tinham fracassado as tentativas de reformas políticas e econômicas. Também chamada de Primavera dos Povos, este conjunto de revoluções, de caráter liberal, democrático e nacionalista, foi iniciado por membros da burguesia e da nobreza que exigiam governos constitucionais, e por trabalhadores e camponeses que se rebelaram contra os excessos e a difusão das práticas capitalistas.

A partir de 1845, a situação política francesa foi profundamente agravada pela eclosão de uma crise do capitalismo. Essa crise acabaria se estendendo por todo o continente e estaria na origem das revoluções liberais que abalaram a Europa Centro-ocidental, no ano de 1848.

Os anos de 1845 e 1846 foram de péssimas colheitas, desencadeando uma crise agrícola em todo o continente. A crise agrícola iniciou-se em Flandres e na Irlanda, com as péssimas colheitas de batatas. Na Europa ocidental, a má colheita de trigo desencadeou em 1846 uma série de revoltas camponesas. Essa crise desencadeou uma alta vertiginosa do custo de vida, atirou à miséria grandes setores da população rural e reduziu drasticamente a sua capacidade de consumo de produtos manufaturados. A crise se agravou atingindo a indústria e as finanças. A crise, naturalmente, não teve caráter uniforme e atingiu de forma diferente cada região. Foi predominantemente industrial na Inglaterra e na França, mas sobretudo agrícola na Irlanda e na Itália. De qualquer modo, atingiu duramente a massa popular, que se tornou, por isso mesmo, extremamente sensível aos apelos revolucionários difundidos pelos socialistas, que, em 1848, conquistaram grande nitidez no cenário europeu..





RESPOSTA CORRETA LETRA (E)

CLICK E LEIA SOBRE REGIME MILITAR NO BRASIL
(pt.wikipedia.org (REGIME MILITAR NO BRASIL)

CLICK E LEIA SOBRE ATO INSTITUCIONAL N°5
(pt.wikipedia.org (ATO INSTITUCIONAL N°5)

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