Quarta-feira (27/01)
Um dos temas de maior importância no mundo contemporâneo, ao menos no campo das ideias, é chamado pensamento marxista", diz Eduardo Duique, professor de história do curso CPV. Ele dá uma aula em vídeo sobre o tema.
"Marx não inventou do nada suas teorias e ideologias. Para justificar suas ideias, ele foi um estudioso da sociedade e história. Construiu uma linha de interpretação chamada de 'materialismo histórico', segundo a qual as forças produtivas, econômicas ou materiais formam a estrutura da sociedade e de nossas relações, ideias e comportamentos", diz. Segundo o professor, utilizando-se desta linha de interpretação da história, Marx cria uma teoria revolucionária que consta em suas grandes obras, 'O Capital' e 'Manifesto do Partido
Link: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1198906-7823-SAIBA+MAIS+SOBRE+MARXISMO,00.html
Sábado (30/01)
O professor de história do CPV Eduardo Duique dá uma aula em vídeo sobre as diferenças entre colonialismo e neocolonialismo.
"Estamos falando de momentos diferentes da história, o colonialismo tem seu grande momento no século 16. O neocolonialismo se concentra nos séculos 19 e 20", diz.
Enquanto o primeiro surge dentro do contexto do capitalismo comercial e mercantil e é estruturado e apoiado pelos estados absolutistas europeus da idade moderna, o neocolonialismo está relacionado à segunda revolução industrial e ao capitalismo financeiro e monopolista. O apoio, neste segundo, vem dos estados burgueses e liberais da Europa contemporânea, dos Estados Unidos da América e do Japão.
Link: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1201010-7823-ENTENDA+A+DIFERENCA+ENTRE+COLONIALISMO+E+NEOCOLONIALISMO,00.html
Quinta-feira (24/12)
Em 1979, o Brasil aprova a Lei da Anistia. Ela é fruto de uma série de conquistas sociais e políticas que o Brasil vinha alcançando ao longo do governo Geisel, de acordo com Rogério Athayde, professor de história do Curso pH, no Rio de Janeiro.
No governo Figueiredo, em agosto, a lei é aprovada, favorecendo o processo de redemocratização, que já estava em curso. “Antes, em 1978, havia sido aprovado o fim do Ato Institucional número 5, passo fundamental para que o processo de redemocratização tivesse lugar”, ressalta.
Com a Lei da Anistia, exilados políticos retornam ao Brasil. Segundo o professor, a Lei da Anistia libera alguns presos políticos, mas permaneceram detidos aqueles acusados de terrorismo, que tinham participado da luta armada.
Plano de Direitos Humanos apresenta questões controversas
Decreto seria uma visão romântica fora de contexto, segundo ministro.
William Waack recebe o ministro Sepúlveda Pertence, José Gregori e Bolivar Lamounier. Eles discutem se é válida, ou não, a proposta de revisar a Lei da Anistia, que é questionada pelos militares.
O decreto que implementa o Plano Nacional de Direitos Humanos tem tópicos que causaram discussão, como permitir invasões de terra. Outra questão polêmica é a vigilância sobre a imprensa.
22/12/09 - 07h00 - Atualizado em 22/12/09 - 07h00
Saiba mais sobre o início da Segunda Guerra Mundial
Episódio é resultado de uma série de acontecimentos nos anos 30.
Estima-se que tenham ocorrido cerca de 50 milhões de mortes.
Em 1939, a Alemanha invade a Polônia e tem início, então, a Segunda Guerra Mundial. Esse episódio é resultado de uma série de acontecimentos que ocorre ao longo dos anos 30, segundo Rogério Athayde, professor de história do Curso e Colégio PH, no Rio de Janeiro.
“A Alemanha vê a ascensão do nazismo. Adolf Hitler sobe ao poder em 1933 e começa a organizar o estado totalitário. O objetivo da Alemanha, desde o primeiro momento, é expandir territórios, anexar áreas no Leste Europeu e também na Europa Ocidental. Além disso, devemos tomar como fator fundamental para a Segunda Guerra a crise econômica, que já pode ser vista nos anos 20, quando toda a Europa, após a Primeira Guerra Mundial, estava em crise”, explica.
O professor afirma que, após a crise de 29, a situação tende a se agravar no mundo todo. “A situação europeia consegue ficar ainda pior. Como resultado da crise econômica, há a ascensão dos estados totalitários e condições para a Segunda Guerra.”
Outro fator importante foi como as potências europeias, Inglaterra e França, se comportaram em relação às atitudes de Hitler. “Inglaterra e França tiveram naquele momento o que se chamou de política do apaziguamento, ou seja, atitudes que favoreciam a política de anexação de Hitler.”
Com essas facilidades, a Alemanha consegue um processo de militarização poderoso e intervém na Polônia no dia 1º de setembro de 1939. “A Segunda Guerra Mundial é o episódio mais dramático da história da Europa. Estima-se, algumas vezes, que tenham ocorrido cerca de 50 milhões de mortes.”
Para Athayde, a perda foi muito além disso. “Houve uma perda em relação a nossa noção de humanidade, com as bombas nucleares que os Estados Unidos jogam no Japão e os campos de concentração na Alemanha e no Leste Europeu. A Segunda Guerra passa para a história como um dos episódios mais dramáticos de todos os tempos.”
Sexta-feira (18/12)
Na década de 20, os países europeus sofreram com problemas econômicos logo após a Primeira Guerra Mundial. Já para os Estados Unidos, os primeiros anos dessa década foram de grande prosperidade.
“No entanto, lá pelos anos de 1926 e 1927, os primeiros sintomas de crise começaram a se anunciar [nos Estados Unidos]. Especialistas americanos alertavam sobre a possibilidade de uma crise sistêmica mas não foram ouvidos”, conta o professor de história do curso PH, Rogério Athayde. “Em 29, a crise ganhou seu escopo mais conhecido: a quebra da bolsa de Nova York, em outubro daquele ano”, lembra.
9/12/09 - 07h00 - Atualizado em 19/12/09 - 07h00
Saiba mais sobre os pensadores do Absolutismo
Para professor, três teóricos merecem atenção.
Entre eles Maquiavel, dono da frase 'os fins justificam os meios'.
O professor Eduardo Duique, do curso CPV, em São Paulo, dá uma aula sobre um tema clássico dos vestibulares: o sistema absolutista e os teóricos do absolutismo.
“Antes de mais nada é importante perceber que um regime político é muito mais do que um rei, um governante, um conjunto de leis e/ou um exército. É também um conjunto de ideias que servem de base no campo teórico para tal estrutura política”, diz.
No caso do absolutismo da idade moderna, diz o professor, três teóricos merecem atenção. "O primeiro deles é Maquiavel, autor da obra 'O príncipe', cuja principal e mais famosa ideia pode ser resumida naquela frase de efeito ‘os fins justificam os meios’".
O professor afirma que, segundo Maquiavel, o principe (o estado, o governante), pode utilizar qualquer meio para alcançar fins que considere importantes, como o fortalecimento da nação. "Pode, segundo ele, roubar, matar, mentir. Para Maquiavel, o Estado está acima da moral ou tem a sua própria moral", explica o professor.
Conheça também o que pensavam Hobbes e Bossuet. Assista ao vídeo.
07/12/09 - 07h00 - Atualizado em 07/12/09 - 07h00
Professor fala sobre o Rio de Janeiro e a Reforma Pereira Passos
Idéia era criar nova imagem para a cidade e também para o país.
Entre as mudanças, houve alargamento e construção de ruas.
Entre 1902 e 1906, o Rio de Janeiro viveu uma grande reforma urbana, a reforma Pereira Passos. “A ideia era criar uma nova imagem para a cidade, aliás para o Brasil”, conta o professor de geografia do PH, Cláudio Falcão.
“Vale lembrar que o Rio era a capital, a idéia com sua reforma era tirar a imagem de um país atrasado, rural e escravocrata para passar a imagem de Brasil moderno”.
De acordo com o professor, as mudanças na cidade tiveram como base as reformas parisienses. O objetivo era transformar o Rio em uma “Paris dos trópicos”, segundo Falcão. “Houve embelezamento da cidade, com a construção de praças e jardins, além de abertura e ampliação de ruas”.
Falcão lembra que na época estavam surgindo os automóveis e havia a necessidade de adaptação. “O Rio era o grande porto do país. Era necessário que o espaço urbano favorecesse o acesso. O Rio de Janeiro não podia mais ser aquela cidade do século dezenove, de vielas, quase com traçado medieval. Não era compatível com a modernidade”, acrescenta.
A cidade estreita também favorecia a epidemia de doenças, acreditavam na época. "Era preciso ampliar as ruas para circular mais ar. Era importante também haver mudança na estrutura de saneamento. Os cortiços foram destruídos e essa população ou foi para a periferia ou acabou indo em direção às favelas".
25/11/09 - 07h00 - Atualizado em 25/11/09 - 07h00
A favela e o Rio de Janeiro: uma história centenária
A existência das favelas está relacionada à característica física da cidade.
Fim dos cortiços, no final do século XIX, ajudou no processo, diz professor.
O Rio de Janeiro e as favelas têm uma história em comum de mais de cem anos, conta o professor de geografia do curso PH, no Rio, Cláudio Falcão. “A nossa cultura está ligada às favelas, a maioria das nossas expressões culturais tem como origem a favela”, resume.
A existência delas está, em grande parte, relacionada à própria característica física da cidade. “O Rio cresceu cercado por morros”, explica o professor.
Ele lembra que no século XIX, a área urbana do Rio estava localizada entre quatro morros. Nesse mesmo século, a população dobrou de tamanho com a chegada dos imigrantes de origem europeia e de ex-escravos que saíram de fazendas do Vale do Paraíba. “Eles chegavam ao Rio de Janeiro e não havia espaço. A solução: os cortiços, que se proliferaram”, explica. “Ao mesmo tempo, se proliferaram as doenças. Claro, era uma cidade que não tinha esgoto, nem saneamento, as condições de higiene eram precárias”, conta.
Ao mesmo tempo que surgiram os cortiços, as favelas começaram a aparecer. Também colaboraram para o aumento da população da cidade a Revolta da Armada e o retorno de soldados da Guerra de Canudos. “O centro da cidade foi bombardeado durante a Revolta da Armada, algumas pessoas ocuparam morros”, conta. “E os soldados que retornaram de Canudos foram autorizados pelo governo a ocupar o morro da Providência, que originalmente é considerada a primeira favela do Rio”.
Daí em diante, com o processo de destruição dos cortiços, no final do século XIX, a população que residia nesses locais passou a ocupar as favelas. “Muito curioso. A tentativa do Estado de tentar resolver o problema da população pobre que ocupava áreas valorizadas acabou favorecendo o processo de favelização”, diz o professor.
CLICK E LEIA SOBRE A REVOLTA DAS ARMADAS
Fonte: pt.wikipedia.org (REVOLTA DAS ARMADAS)
A chamada Revolta da Armada foi um movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil contra o governo do marechal Floriano Peixoto, supostamente apoiada pela oposição monarquista à recente instalação da República. Desenvolveu-se em dois momentos:
CLICK E LEIA SOBRE A BARATA RIBEIRO
Fonte: pt.wikipedia.org (BARATA RIBEIRO)
Cândido Barata Ribeiro (Salvador, 11 de março de 1843 — Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1910) foi um médico e político brasileiro.
Ardoroso abolicionista e republicano, assinou o manifesto de 1870.
Diplomado em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Foi o primeiro prefeito do Distrito Federal (na época a cidade do Rio de Janeiro), nomeado em dezembro de 1892 pelo presidente Floriano Peixoto (1891-1894), embora desde dezembro de 1891 já atuasse na prática como administrador da cidade, na condição de presidente do Conselho de Intendentes Municipais.
Permaneceu no cargo somente até maio de 1893, pois seu nome acabou sendo vetado pelo Senado em função de problemas políticos relacionados às suas medidas disciplinadoras dos costumes e hábitos do comércio.
Talvez o fato mais marcante de sua gestão como prefeito deu-se em 1893, quando decidiu fazer uma "mega operação de limpeza", demolindo estalagens anti-higiênicas e cortiços que se localizavam no centro do Rio de Janeiro. O maior deles, com cerca de 4 mil pessoas, chamava-se Cabeça-de-porco (que, segundo dizem, serviu de inspiração para o romance “O Cortiço” de Aluísio de Azevedo). Como este, havia quase 600 cortiços no centro da cidade, que abrigavam cerca de 25% da população carioca. Os despejados acabaram migrando para os morros próximos, inclusive o Morro da Favella (hoje Favela da Providência), dando origem à primeira favela brasileira (e à própria expressão “favela”).
Ocupou uma cadeira no Senado federal entre 1900 e 1909.
Quarta-feira (18/11)
A Constituição de 1988 foi escrita no período em que o país saía dos anos de governo militar, portanto, é um marco para a redemocratização do Brasil, conforme avaliação do professor de história do Sistema Elite de Ensino, no Rio de Janeiro, Jefferson Santos.
“É importante entender a Constituição, como eu falei, [porque ela é um marco] da volta da normalidade democrática depois de anos de repressão dos governos militares [...] anos de exceção a garantias como a liberdade de expressão”, contextualiza o professor.
A Constituição foi elaborada por uma Assembleia Constituinte convocada em 1986 e é conhecida como "Constituição Cidadã", por garantir diversos direitos, diz o professor. “[Entre eles] a liberdade de expressão, habeas corpus e o direito de habias data, um direito que dá a todos a possibilidade de conhecer informações então catalogadas pelos governos militares sobre os considerados subversivos”, diz Santos.
07/11/09 - 07h00 - Atualizado em 07/11/09 - 07h00
Saiba mais sobre o Estado Novo
Constituição de 37 foi característica importante desse momento.
Professor de história aborda ainda a consolidação das leis trabalhistas.
O período do Estado Novo corresponde à ditadura de Getúlio Vargas, de 1937 a 1945. Uma característica importante desse período foi a Constituição de 37.
“Essa Constituição foi inspirada na Constituição da Polônia, daí o apelido de Constituição Polaca, e centralizava demais o poder no Executivo, frente aos demais poderes”, explica o professor de história Jefferson Santos, do Sistema Elite de Ensino, em Rio de Janeiro.
É importante considerar que a Constituição de 1937 estabelece medidas como a censura e a pena de morte. Também vale destacar a participação de um órgão chamado de Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), criado no ano de 1939. O objetivo do DIP era censurar as críticas aos postulados do governo Vargas e também fazer a propaganda oficial do Estado e do Vargas, conhecido como o “pai dos pobres”.
No campo econômico, destaque para a política de fomento à industrialização. Vargas criou diversas estatais indústrias de base, que, como o próprio nome diz, tinham como objetivo dar base para futuras indústrias, como a indústria automobilística, implantada a partir da década de 50.
“Entre as indústrias mais importantes, destaque para a CSN, Companhia de Siderurgia Nacional, a Companhia Vale do Rio Doce e a Fábrica Nacional de Motores.”
Na década de 40, o Brasil participa da Segunda Guerra Mundial. Ainda nessa década, o Brasil negociava com os Estados Unidos um empréstimo de 20 milhões de dólares para a construção da CSN. Ainda por cima, o Brasil aproveitou a negociação para, em troca dos 20 milhões de dólares, oferecer a base aérea de Natal para que os EUA se instalassem na região em sua futura campanha na Segunda Guerra Mundial.
“Isso irritou o Eixo, o Adolf Hitler, e começaram os ataques de submarinos alemães a embarcações brasileiras. O Brasil, então, declara guerra do Eixo e participa com a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e a Força Aérea Brasileira (FAB) nas campanhas na Itália, junto com os EUA e contra as tropas fascistas”, diz Santos.
O Brasil então participou da guerra ao lado da democracia e contra as ditaduras do Eixo. “Foi algo contraditório, porque no próprio Brasil havia uma ditadura.” Segundo o professor, a população percebeu isso e começou a exigir a redemocratização do país. Em 1945, é autorizada a formação de partidos políticos e são convocadas eleições presidenciais.
As iniciativas do Vargas não foram bem sucedidas, porque em 1945 ele foi derrubado por um golpe organizado pelo marechal Eurico Gaspar Dutra, que põe fim ao Estado Novo e dá início a um novo período conhecido como República Liberal Populista.
exta-feira (15/01)
Getúlio Vargas deu o golpe que criou o Estado Novo em 1937 e ficou no poder até 1945. “Alguns autores também chamam de estado totalitário, pelas semelhanças em relação aos regimes europeus daquela época”, diz o professor Rogério Athayde, do curso PH.
Durante o período em que esteve no poder, Vargas consolidou algumas das principais leis trabalhistas que o Brasil conhece. “São 199 [leis] ao longo de toda a Era Vargas”, diz Athayde. Por conta das leis criadas, ele acabou consolidando sua imagem como o ‘pai dos pobres’ durante os anos em que esteve no poder. “Vargas também fez reaparelhamento do Estado, criou departamentos, instituições, autarquias e empresas estatais importantes como a CSN e a Vale”, conta o professor.
Link: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1187397-7823-PROFESSOR+EXPLICA+O+QUE+MUDOU+COM+O+GOLPE+DO+ESTADO+NOVO,00.html
Segunda-feira (2/11)
Assuntos relacionados à África e à Ásia têm aparecido bastante nos vestibulares dos últimos anos, segundo o professor de história do Sistema Elite de Ensino, no Rio de Janeiro, Jefferson Santos.
Numa aula em vídeo, ele explica como se deu a descolonização da África e da Ásia.
"A descolonização é o movimento de independência, contrário à dominação imperialista", diz. Segundo ele, para entender bem esse processo, é preciso levar em conta a Guerra Fria.
10/10/2009
Tema que costuma cair em todos os vestibulares, a Revolução Francesa tem essa importância porque, junto com ela e com os processos de mudança que trouxe, surge um novo conjunto de idéias, o liberalismo, dividido em liberalismo jurídico, político e econômico.
O liberalismo jurídico afirma que todos os homens nascem iguais, independente de origem, cor, classe e credo, conceito que rompe com a ordem social do absolutismo. O liberalismo político rompe com o modelo absolutista, no qual os três poderes - executivo, legislativo e judiciário - se concentram na mão do rei. Já o liberalismo econômico é aquele que rompe com o mercantilismo.
Em uma aula em vídeo, o professor de história do curso e colégio Poliedro, em São Paulo, Rodolfo de Santis Neves, explica que o modelo da Revolução Francesa é adotado por todas as outras revoluções que a sucedem, que vão colocar em prática o liberalismo.
O primeiro documento da Revolução Francesa é a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que hoje serve como base para, por exemplo, a Declaração dos Direitos Universais do Homem e do Cidadão.
22/09/09 - 07h00 - Atualizado em 22/09/09 - 10h14
Saiba mais sobre a era das revoluções iluministas
Revoluções burguesas derrubaram o estado absolutista.
Para manter a propriedade, burgueses criam novo padrão carcerário.
O período chamado de era das revoluções pelo historiador inglês Eric Hobsbawm vai de 1789 a 1848 e abrange a Revolução Francesa (1789), as revoluções liberais de 1820 e 1830 e as revoluções de 1848, na Europa.
O professor de história Marcus Bianco, da unidade Paraíso do COC, em São Paulo, e do Colégio Dom Bosco, em Curitiba, explica que essas revoluções burguesas, que derrubaram o absolutismo, foram fundamentadas nos ideais iluministas.
“O estado absolutista era representante dos interesses da aristocracia e era capaz de manter a estrutura social vigente. O burguês derruba os privilégios da nobreza e substitui o modelo de sociedade“, explica o professor.
No modelo absolutista, o critério de hierarquização era o nascimento: nascia-se nobre ou trabalhador. Com a Revolução Francesa e a Declaração dos Direitos dos Homens e dos Cidadãos, em 1789, a propriedade passa a ser o instrumento de diferenciação.
“A declaração diz que os homens nascem e permanecem livres e iguais. Mas, ao mesmo tempo, traz que a propriedade privada é um direito natural, sagrado, inviolável e inalienável. Como diz Hobsbawm, este documento é um manifesto contra a sociedade hierárquica de privilégios aristocráticos, mas não é um manifesto a favor de uma sociedade igualitária e democrática. No terreno da utilidade comum, existe um instrumento novo de diferenciação que é a propriedade.”
Para conseguir manter a estrutura social fundamentada na propriedade, os burgueses criam um novo sistema de manutenção da ordem: o padrão carcerário. “As celas são cortadas pela luz e são coletivas. O prisioneiro convive com outros e é observado o tempo todo por um vigia que não é visto”, diz o professor.
14/09/09 - 07h00 - Atualizado em 14/09/09 - 07h00
Saiba mais sobre as revoluções Puritana e Gloriosa
Com a queda do absolutismo, a Inglaterra se torna palco de revoluções.
Revolução Puritana foi popular, já a Gloriosa foi feita pela elite.
Os vestibulares mais importantes do país valorizam o período das revoluções. A Inglaterra foi palco de conflitos importantes.
Segundo o historiador Perry Anderson, no seu livro “Linhagens do estado absolutista”, a Inglaterra foi o país que viveu o absolutismo mais tímido e de menor duração. Com o naufrágio desse tipo de governo no século 17, o país se torna palco de duas importantes revoluções: a Puritana e a Gloriosa.
A Revolução Puritana aconteceu em 1649, após o rei Carlos ser decapitado. “Oliver Cromwell assume o poder, num pequeno período de experiência republicana, e fica conhecido como lord protetor da Inglaterra”, explica o professor de história Marcus Bianco, da unidade Paraíso do COC, em São Paulo, e do Colégio Dom Bosco, em Curitiba.
Após a morte de Cromwell, em 1660, o absolutismo é restaurado. Em 1688, a Inglaterra passa por outra revolução: a Gloriosa. “Essa, sim, feita pela elite, por parlamentares. Uma revolução feita por canetada”, afirma o professor.
A Revolução Puritana teve intensa participação popular, que ameaçou a ordem da estrutura social vigente, já a Gloriosa manteve a estrutura sem abalo.
04/09/09 - 07h00 - Atualizado em 04/09/09 - 07h00
Saiba mais sobre a Revolução Chinesa, que completa 60 anos em 2009
Revolução teve início com a disputa entre dois grandes partidos políticos.
Mao Tsé-Tung assumiu o poder e consolidou o regime socialista.
A Revolução Chinesa completa 60 anos em 2009. A história do país, que já havia ganhado destaque nos vestibulares dos últimos anos, com certeza será tema de muitas questões.
O professor de história do Anglo, Lucas Seco, explica que a revolução teve início com a disputa entre dois grandes partidos políticos e culminou com a consolidação do regime socialista.
"A China nem sempre foi essa potência que está se tornando hoje. O país já sofreu muito no século 19 com ações imperialistas de grandes potências européias. Quando Mao Tsé-Tung assume o poder, ele cria um enorme estado socialista", diz o professor (confira o vídeo).
No final dos anos 60, houve uma revolução cultural na China. Mao Tsé-Tung convocou a formação das Guardas Vermelhas e publicou o Livro Vermelho com as principais diretrizes de ação política daqueles considerados fiéis à revolução. O livro defendia a perseguição de todos os indivíduos contrários aos ideais da revolução.
02/09/09 - 07h00 - Atualizado em 02/09/09 - 07h00
Saiba mais sobre os 50 anos da Revolução Cubana
Professor de história explica contexto do episódio.
Movimento se deu como tentativa de mudança do cenário de miséria.
Tendência nos vestibulares nos últimos anos, os assuntos relacionados à América Latina merecem atenção especial na hora de se preparar para as provas. E para ajudar o vestibulando, o professor de história do Anglo Lucas Seco comenta a Revolução Cubana, que está inserida nesse contexto e completa 50 anos em 2009.
“É importante ressaltar que nós estamos inseridos no contexto típico da América latina, nos séculos 19 e 20, com o continente envolvido em problemas sociais graves, e com Cuba não é diferente. O país é uma antiga colônia espanhola que nos anos 50 vivia sob uma ditadura", diz o professor (confira o vídeo).
Seco explica que o início de um movimento guerrilheiro se deu como uma tentativa de mudança do cenário de grande miséria em que vivia o país.
04/08/09 - 07h00 - Atualizado em 04/08/09 - 07h00
Entenda o contexto em que surgiram os regimes totalitários de direita
No período entre guerras, movimentos ultranacionalistas ganharam poder.
'Ascensão desses governos foi uma reação ao comunismo', diz professor.
O período entre guerras (de 1914 a 1918 e de 1939 a 1945) viu o surgimento dos regimes totalitários de extrema direita no mundo, como o de Benito Mussolini na Itália e o de Adolf Hitler na Alemanha.
A ascensão desses governantes ao poder se deu como uma reação ao comunismo, iniciada logo após a revolução bolchevique na Rússia, em 1917.
“O mundo capitalista se vê abalado diante de Lênin e dos outros bolcheviques. É preciso, então, garantir a ordem burguesa e a inviolabilidade da propriedade privada”, explica Marcus Bianco, professor de história da unidade Paraíso do cursinho COC, em São Paulo (confira o vídeo).
24/07/09 - 07h00 - Atualizado em 24/07/09 - 07h00
Saiba mais sobre a estrutura do sistema colonial
Professor de história do COC explica o contexto mercantilista europeu.
Escravidão africana garantiu o envio de riquezas para a metrópole.
Para entender o processo de colonização do Brasil é importante conhecer o contexto mercantilista europeu naquele momento. Na Idade Moderna, a Europa vivia sob o regime de estados absolutistas, que, para sustentar privilégios da aristocracia, dependia das colônias.
Numa aula em vídeo, Marcus Bianco, professor de história da unidade Paraíso do cursinho COC, em São Paulo, explica como estava estruturado o sistema colonial.
“O açúcar produzido pelos senhores de engenho no Brasil era vendido para a metrópole, fazendo com que as moedas de ouro ficassem na colônia. No entanto, é a colônia quem deve fornecer riqueza para a metrópole e não o contrário”, afirma.
O professor diz ainda que, para levar essa riqueza de volta para a Europa, o caminho mais viável foi a proibição da escravidão indígena e a introdução da escravidão africana nas regiões produtoras de açúcar.
“As moedas de ouro que vieram para o Brasil no momento da compra do açúcar acabavam agora nas mãos do traficante de escravos, que levava esse ouro de volta para Portugal. Não existiu tráfico negreiro para sustentar a escravidão, e sim a escravidão africana para sustentar o tráfico negreiro, que virou uma nova fonte de desvios de recursos e riquezas.
Conheça a importância da Constituição de 1934, que completa 75 anos
Conquistas trabalhistas, como salário mínimo, vieram com nova legislação.
Professor de história do COC explica as principais mudanças introduzidas.
Consequência direta da Revolução Constitucionalista de 32, a Constituição brasileira de 1934 completa 75 anos nesta quinta-feira (16).
Foi a segunda constituição republicana e a que menos durou em toda a história do país (somente por três anos), até uma nova outra constituição ser outorgada em 1937 por Getulio Vargas, transformando o presidente em ditador.
Apesar disso, a Constituição de 34 foi inovadora porque realizou mudanças progressistas, principalmente em relação à parte educacional e à legislação trabalhista, como a criação do salário mínimo e a redução da carga horária de trabalho para 8 horas diárias.
A nova lei eleitoral também permitiu a adoção do voto secreto e direto para todos aqueles maiores de 21 anos, incluindo as mulheres. Somente os analfabetos, soldados, padres e mendigos não poderiam ter direito ao voto.
Washington Simões, professor de história da unidade Paraíso do cursinho COC, em São Paulo, explica numa aula em vídeo as principais mudanças introduzidas pela Constituição de 32.
O professor de história do Anglo Vestibulares Lucas Kodama Seco explica em vídeo a Guerra Fria, período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética.
As corridas armamentista e espacial, postas em prática pelas duas potências, estão entre os fatos que marcaram o período, que teve início após o fim da Segunda Guerra Mundial (1945).
Terça-feira (21/7)
A transição do mundo antigo para o mundo medieval costuma ser bastante lembrada nas questões dos vestibulares.
Recentemente, a Fuvest fez uma questão em que pedia para o candidato analisar a queda do Império Romano, no ano de 476, diante dos povos invasores.
No período que veio a seguir, teve início o processo de formação do feudalismo, em que foram muito marcantes o êxodo urbano e a ruralização da sociedade europeia.
Terça-feira (14/7)
Um dos pontos fundamentais cobrados pelos vestibulares sobre a Antiguidade Clássica é a evolução política da Grécia e de Roma antigas.
O professor de história do cursinho COC, em São Paulo, Marcus Bianco, explica como se deu essa transição para a oligarquia, o surgimento dos legisladores, como Sólon, em Atenas, e a ascensão o poder dos tiranos.
10/06/09 - 07h00 - Atualizado em 10/06/09 - 07h00
Conheça a história de Roma na Antiguidade
Nesta aula, o vestibulando poderá relembrar, em resumo, a história de Roma na Antiguidade.
O professor de história do Cursinho da Poli Elias Feitosa de Amorim Junior fala sobre a transição da República ao Império.
08/06/09 - 07h00 - Atualizado em 08/06/09 - 07h00
Professor resume período da Grécia Antiga
O professor de história do Cursinho da Poli Elias Feitosa de Amorim Junior explica em aula em vídeo as principais características da Grécia na Antiguidade, composta por um conjunto de cidades-estados independentes.
Entre as cidades-estados, destacava-se Atenas, com seu sistema de democracia. Confira no vídeo ao lado a importância dessa civilização e saiba o que foram as Guerras Médicas.
globo.com (RESUME PERÍODO DA GRÉCIA ANTIGA)
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